Criado no trânsito entre Recife, Salvador e Rio de Janeiro, PEBA brinca com o encontro das siglas de Pernambuco e Bahia (PE-BA), trazendo uma proposta entre dança, performance e arquitetura sonora.
Assinada por Iara Sales e Sérgio Andrade, a dramaturgia insinua uma transitoriedade entre os estados, seus folguedos, suas ruas e festas, além de remeter a baixo, nanico; e ainda, na gíria popular, exercer uma função adjetiva chula para aquilo que é precário e de baixa qualidade.
A partir deste contexto, PEBA propõe uma “fuleiragem boa” através da arte da dança e de elementos que compõem o espetáculo como gambiarras, reaproveitamento de caixas de som e outros objetos rearranjáveis em cena. O espetáculo pensa a dança como um espaço de discussão, mobilizando provocações críticas sobre as noções de fronteira, de identificação cultural, de cultura popular e de cultura de massa, de espaço individual e de espaço coletivo.
A trilha sonora original do projeto é assinada por Tonlin Cheng e é executada pelo princípio “live P.A” (Performance Artist), que utiliza música, improvisação e composição ao vivo. Em PEBA, as músicas são compostas por experimentações eletroacústicas, batidas, samplers e citações incidentais de charangas, tecnobregas, sambas, axé, MPB, dentre outras que colaboram com o humor badernista, festivo e lírico do espetáculo.
A sessão em João Pessoa marca o encerramento da turnê e uma pausa na performance, que desde 2013 já foi apresentadamais de 40 vezes, em diversas cidades do país, tendo como palco teatros, ocupações, centros de cultura e até quintais. Após esta exibição, os elaboradores de PEBA se dedicarão a novos projetos.
OFICINA – PARA SE FAZER JUNTO
Em João Pessoa, ainda haverá a oficina “Para se fazer junto” nos dias 03 e 04 de dezembro. O curso irá propor experimentações, provocações e estratégias para o desenvolvimento de práticas coletivas a estudantes, artistas, professores e pesquisadores interessados em estudos de dança e de performance. A oficina terá carga horária de 07 horas e a faixa etária é de 16 anos.
O Espetáculo
O espetáculo PEBA iniciou como projeto de pesquisa artística que se desdobrou em espetáculo, catálogo (livro-objeto), seminários, oficinas, temporada itinerante – 2015 (pela região metropolitana do Recife) e circulação nacional. Foi contemplado por editais regionais de Pesquisa em Dança – FUNDARPE/FUNCULTURA (2012) e de Manutenção de Temporada – FUNDARPE/FUNCULTURA (2014), pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2015, na categoria circulação nacional de espetáculos e realizou passagens por diversos festivais, tais como: Festival Panorama 2016 -LabUni (Rio de Janeiro/RJ); Festival Palco Gira Dança 2016 (Natal/RN); Festival Mix Dança Transcendente 2016 - SESC Palladium/MG (Belo Horizonte/MG); Vivadança Festival Internacional – 9ª edição 2015 (Salvador/BA); 21º Festival Janeiro de Grandes espetáculos 2015 (Recife/PE) – vencedor do prêmio APACEPE de teatro e dança 2015, na categoria “melhor cenografia” e Prêmio especial – “pelo caráter performático da obra”, além de ter sido indicado a melhor espetáculo, melhor trilha sonora, melhor bailarina e melhor iluminação; 11º Mostra Brasileira de Dança 2014 (Recife/PE); Mostra ZinLOV 4 – processos e afetos artísticos zezas 2014 (Salvador/BA); Encontro Trocadilho 2014 (Recife/PE); 20º Festival Janeiro de Grandes espetáculos 2014 (Recife/PE); Festival Internacional CenaCumplicidade 2013 (Olinda/PE). De julho a outubro de 2015, PEBA realizou uma temporada itinerante de 12 apresentações em cinco diferentes espaços culturais, galerias e ONGs da região metropolitana de Recife, com o incentivo do FUNCULTURA 2013/2014 – FUNDARPE (PE), na categoria Manutenção de temporada.
SERVIÇO:
OFICINA PARA SE FAZER JUNTO
Quando? 3 e 4 de dezembro
Onde? Espaço Cultural José Lins do Rêgo (Rua Abdias Gomes de Almeida, 800 –Bairro Tambauzinho).
Hora? 3/12 – das 9h às 13h
4/12 – das 10h às 13h
Carga horária: 07h
Idade mínima: 16 anos.
ESPETÁCULO PEBA
Quando? 3 de dezembro.
Onde? Espaço Cultural José Lins do Rêgo (Rua Abdias Gomes de Almeida, 800 –Bairro Tambauzinho).
Hora? 20h
FICHA TÉCNICA
Concepção e performance: Iara Sales
Trilha sonora original, arquitetura e performance: Tonlin Cheng
Direção Artística: Sérgio Andrade
Dramaturgia: Iara Sales e Sérgio Andrade
Assessoria Artística e Preparação corporal: Gabriela Santana
Gambiarras, instalações e objetos cênicos: Tonlin Cheng
Figurino: Iara Sales e Maria Agrelli
Citações musicais incidentais: Lavagem de São Bartolomeu, da Orquestra Popular de Maragogipe; Acabou Chorare, de Luiz Galvão e Moraes Moreira (Novos Baianos); Pernambuco é Brasil, de Moraes Moreira.
PEBA – Circulação Nacional / Prêmio Klauss Vianna
Direção de Produção: Iara Sales
Direção Artística: Sérgio Andrade
Direção Técnica: Tonlin Cheng
Designer gráfico: Iara Sales e Tonlin Cheng
Vídeos de divulgação: Tonlin Cheng (captação de imagem e edição) e Leandro Oliván (captação de imagem)
Assessoria de Comunicação: Lissa de Alexandria e Thamires Veloso
Produção Local:
Belém (PA) – Adhara Belo
Santo Amaro, Maragogipe e Cachoeira (BA) – DA GENTE Produções (Luiz Antônio Sema Jr, Bergson Nunes e Diego Moreno)
Rio de Janeiro (RJ) – Mariana Bittencourt
Parceiros de Programação: Festival Palco GiraDança (Natal/RN); Festival CenaCumplicidades (Recife/PE e Natal/ RN); Interatos - Mostra e Formação Permanente de Circo, Dança e Teatro da Fundação Espaço Cultural da Paraíba – FUNESC (João Pessoa/PB) e Festival Panorama 2016 (Rio de Janeiro/RJ).
Apoio Institucional: Escola de Teatro e Dança da UFPA , Departamento de Arte Corporal da UFRJ, Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas – CECULT/UFRB."
(Ascom / Thamires Veloso)
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