Tiroteio em boate gay deixa dezenas de vítimas nos Estados Unidos

- Caso ocorreu em Orlando (Reprodução / AFP). 
Um tiroteio em uma boate gay em Orlando, na Flórida, deixou dezenas feridos na madrugada de sábado (11) para domingo (12). De acordo com a polícia, há “muitas vítimas”, mas autoridades não deram um número exato. Segundo a rede CNN, pelo menos 20 pessoas morreram. O atirador está entre os mortos.

De acordo com um dos clientes da boate Pulse, em Orlando, entrevistado pela rede CNN, por volta das 2h da madrugada um homem entrou no local e começou a atirar a esmo. “Todo mundo se jogou no chão”, disse. Segundo ele, o autor dos disparos provavelmente atirava para cima, porque as lâmpadas começaram a cair. “Ele atirou sem parar, provavelmente menos de um minuto, mas parecia muito mais demorado”, descreveu.

Uma das vítimas que estava no bar descreve uma cena de horror, com sangue espalhado pelo chão e pessoas fugindo de todos os lados. Muitos clientes escaparam pela porta de trás da boate.

A polícia fechou o bairro e recomendou à população que se distanciasse do local. O suspeito de ser autor dos tiros estaria morto, mas as informações são contraditórias. De acordo com mensagens publicadas no Twitter por clientes, ele ainda estaria na boate com reféns. A polícia não deu maiores detalhes e fala em “explosão controlada”, pedindo que a imprensa evite "especulações". Uma coletiva ocorrerá por volta das 7h no horário local.

Cantora é assassinada depois de show

Um outro crime chocou os Estados Unidos neste sábado. A cantora Christina Grimmie, 22 anos, ex-candidata do programa "The Voice", morreu depois de levar um tiro durante uma sessão de autógrafos no Plaza Live d'Orlando. A artista de 22 anos tinha acabado de se apresentar com o grupo Before You Exit e estava recebendo os fãs quando um homem entrou armado de duas pistolas e uma faca, atirou na cantora e se suicidou. Levada para o hospital, a jovem cantora não resistiu aos ferimentos e morreu.

O suspeito, de 27 anos, se chama Kevin James Loibl e era da cidade de St Petersburg, no estado da Flórida, no sul dos Estados Unidos. De acordo com o chefe da polícia local, John Mina, ele teria vindo a Orlando especialmente para cometer o crime, mas suas motivações ainda são desconhecidas. Nos Estados Unidos, os crimes cometidos com armas de fogo são quase diários. Desde o início do ano, já houve mais de 5800 mortos no país e cerca de 23 mil incidentes. (RFI)

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