- Camila Toscano ( Foto: Ivanildo Santos / Plugados). |
“Somos maioria do eleitorado, mas com relação aos espaços ocupados na política somos apenas 15%, ou seja, é muito baixo. Eu me vejo como exemplo disso, levo a minha palavra e a minha altivez para o Interior para buscar que as mulheres ingressem na política. É difícil, eu sei, porque a mulher está na política, mas não deixa de ser esposa, ser mãe, eu mesma tenho dois filho e eu sei que isso dificulta um pouco, mas eu me levo como exemplo, mostro que é possível e que quando se quer, dá pra conciliar e agregar mais valores à política”, disse.
De acordo com Camila, o seu partido tem o ‘PSDB Mulher’, justamente voltado para as discussões sobre a mulher e capacitação para as gestoras municipais e parlamentares, além de buscar a ampliação no número de filiadas. “Nossa meta é ampliar a representatividade feminina já a partir das eleições deste ano e por isso estamos buscando novas filiações de mulheres em todo o Estado”, afirmou.
A deputada também comentou que apesar da pouca representatividade, participa das discussões no parlamento estadual em pé de igualdade com a maioria masculina que ocupa as vagas da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). “Não acho que eu encontre dificuldades. Não me vejo inferior ao sexo masculino e não coloco esta barreira. Acho que se colocarmos é pior. Temos de enfrentar de igual para igual e assim eu faço nas discussões e debates, em muitos lugares eu me vejo só eu representando a mulher”, declarou.
Camila Toscano garantiu que parte de sua atuação é voltada para a defesa de temáticas femininas, através da apresentação de projetos de lei, debates e nas comissões da Casa. “Como aqui a representatividade feminina é muito pequena, eu pelo menos tenho esta preocupação de fazer projetos, audiências, requerimentos voltados para a mulher, por exemplo, pedindo delegacias especializada, vendo as principais dificuldades da mulher paraibana. Dentro do possível tenho buscado sim trabalhar em prol da mulher, fazer debates na Comissão dos Direitos da Mulher, por exemplo, sobre a mortalidade materna, que no ano passado cresceu muito o índice”, afirmou.
Para este ano, a deputada planeja tentar aprovar um projeto que já passou pela Casa no ano passado, mas que não foi aprovado, que prevê a reserva de 5% das vagas para as mulheres em obras da construção civil executadas pelo Governo do Estado. “É muito importante a gente criar mecanismos para a inclusão da mulher no mercado de trabalho e dar mais oportunidades para a mulher paraibana”, concluiu. (De Blog do Gordinho)
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