As primeiras a entrarem em votação foram do ex-prefeito Josa da Padaria, que assumiu a gestão guarabirense em junho de 2012, porém as mesmas foram desaprovadas pela corte do Tribunal de Contas por irregularidades em despesas não comprovadas com assessoria jurídica, lhe impondo uma multa de mais de 40 mil reais; entretanto a câmara entendeu ao contrário após Josa acostar ao processo, documentos na tentativa de comprovar a sua lisura de seus seis meses de gestão à frente do executivo guarabirense em 2012.
Em seguida os vereadores deram parecer favorável as contas de Fátima Paulino, que permaneceu no cargo de janeiro a junho de 2012. O não recolhimento de contribuições previdenciárias e despesas não licitadas contribuíram para que o TCE também reprovasse a contas da mãe do deputado Raniery Paulino, porém após recurso apresentado pela assessoria jurídica da ex-prefeita, a corte voltou atrás, aprovando as referidas contas da mesma, o que a deixou tranquila em relação a câmara de Guarabira.
Por fim, entrou em pauta as contas do exercício de 2013 do atual prefeito Zenóbio Toscano, que diferente das contas de 2012 de Fátima e de Josa, não sofreram nenhum tipo de restrição por parte do TCE, e sim, foram alvos de elogios da corte que aprovou-as por unanimidade. Sendo reafirmada também, de forma unânime pelas três bancadas [situacionista, oposição paulinista e oposição girassol] na Casa de Osório de Aquino.
Vale ressaltar uma coincidência, transformando-a em questionamento, e até mesmo em reflexão – seria os referidos agentes políticos, os quais submeteram-se a julgamento da CMG, que formarão o cenário da concorrência à sucessão municipal em Guarabira nas eleições de 2016? As previsões do vereador Lula das Molas, que jogou suas cartas apontando Zenóbio, Fátima e Josa na disputa pela prefeitura, durante recente entrevista na Rádio Rural estariam corretas? Quem viver verá.
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