VÍDEO: polícia detém 4 suspeitos de matar criança esquartejada no Cariri da PB; populares ameaçam linchagem

Corpo do perqueno Everton foi encontrado esquartejado 
(Foto: Divulgação / De Olho no Cariri) 
Era quase 10 horas da noite quando os delegados Dr. Yure Givago e Dr. Paulo Rabelo saíram com quatro suspeitos da morte do pequeno Éverton Siqueira presos da Delegacia de Sumé. Foram detidos a mãe da criança, Laudenice dos Santos Siqueira, mais conhecida como Dinda; o padrasto Daniel Ferreira dos Santos, conhecido como Xana; Derivaldo Santos da Silva, ex-presidiário popularmente conhecido como Paulistinha e João Batista Alves de Souza, um provável doente mental que reside em Sumé.

A reportagem do portal De Olho no Cariri estava na conclusão do procedimento policial e conversou com os delegados Dr. Yuri Givago e Dr. Paulo Rabelo. Eles falaram como se deu o trabalho policial desde que recebeu a informação do desaparecimento do menor até as linhas de investigação que se formaram para elucidar de vez o crime.

Dr. Paulo confirmou a partir da perícia que Éverton sofreu uma forte pancada na cabeça, um corte do pescoço até a púbis e teve pênis decepado. Para ele, a crueldade do crime exigiu da polícia e da própria população uma colaboração mútua para elucidação do homicídio.

Já segundo o delegado titular de Sumé, Dr. Yuri Givago, as dificuldades enfrentadas pela polícia na investigação são muitas. Segundo a autoridade, os depoimentos de todos os envolvidos e de testemunhas são muito contraditórios, mas a tese que tem mais força é a do envolvimento da mãe, do padrasto e de um amigo comum dos dois, o ex-presidiário conhecido como Paulistinha.

Em depoimento, Dinda (a mãe da criança morta) disse a polícia que Paulistinha estava ameaçando-a de morte por ter sido ela testemunha numa acusação de furto que ele cometeu no início desse ano. Ela acredita que ele e seu companheiro, o padrasto Xana, teriam premeditado a morte de seu filho até como vingança a si.

Dr. Yure relata que Laudeci é muito contraditória e fria quando se reporta ao seu filho e de toda forma teve participação e culpa pela morte dele.

Já João Batista Alves de Souza é conhecido em Sumé por possuir problemas mentais. Ele foi preso por ter sido visto com o pequeno Éverton Siqueira pouco antes de seu desaparecimento e assim que o corpo do menor foi encontrado na vala ao lado da Escola Padre Paulo. A tese de sua participação será investigada pela polícia, apesar de não ser a mais convincente até o momento.

Dr. Yure Givago falou também das possíveis motivações para o crime. Rituais de magia negra e uma possível vingança à mãe da criança são as principais causas apontadas até o momento. Segundo a autoridade, a forma como a criança foi assassinada remete a alguns rituais religiosos que serão investigados a fundo a partir de agora. Ele também confirmou uma possível relação de proximidade do padrasto e ex-presidiário com um “macumbeiro” da cidade de Sumé.

O corpo do pequeno Éverton Siqueira foi sepultado por volta das 18hs desta terça-feira (13) já em estado de decomposição.

Relembre o caso

O menor natural da cidade de Sumé, no Cariri da Paraíba, foi esquartejado com requintes de crueldade de domingo para segunda-feira, dia das crianças. Ele levou incontáveis facadas do pescoço a genital e seu pênis foi decepado. Éverton de apenas 5 anos de idade foi encontrado numa vala no bairro Frei Damião em inicial estado de decomposição. (Da redação com o De Olho No Cariri)

Revoltados, populares ameçaram invadir a delegacia e linchar os suspeitos; veja o vídeo


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