Corpo do perqueno Everton foi encontrado esquartejado
(Foto: Divulgação / De Olho no Cariri)
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A reportagem do portal De Olho no Cariri estava na conclusão do procedimento policial e conversou com os delegados Dr. Yuri Givago e Dr. Paulo Rabelo. Eles falaram como se deu o trabalho policial desde que recebeu a informação do desaparecimento do menor até as linhas de investigação que se formaram para elucidar de vez o crime.
Dr. Paulo confirmou a partir da perícia que Éverton sofreu uma forte pancada na cabeça, um corte do pescoço até a púbis e teve pênis decepado. Para ele, a crueldade do crime exigiu da polícia e da própria população uma colaboração mútua para elucidação do homicídio.
Já segundo o delegado titular de Sumé, Dr. Yuri Givago, as dificuldades enfrentadas pela polícia na investigação são muitas. Segundo a autoridade, os depoimentos de todos os envolvidos e de testemunhas são muito contraditórios, mas a tese que tem mais força é a do envolvimento da mãe, do padrasto e de um amigo comum dos dois, o ex-presidiário conhecido como Paulistinha.
Em depoimento, Dinda (a mãe da criança morta) disse a polícia que Paulistinha estava ameaçando-a de morte por ter sido ela testemunha numa acusação de furto que ele cometeu no início desse ano. Ela acredita que ele e seu companheiro, o padrasto Xana, teriam premeditado a morte de seu filho até como vingança a si.
Dr. Yure relata que Laudeci é muito contraditória e fria quando se reporta ao seu filho e de toda forma teve participação e culpa pela morte dele.
Já João Batista Alves de Souza é conhecido em Sumé por possuir problemas mentais. Ele foi preso por ter sido visto com o pequeno Éverton Siqueira pouco antes de seu desaparecimento e assim que o corpo do menor foi encontrado na vala ao lado da Escola Padre Paulo. A tese de sua participação será investigada pela polícia, apesar de não ser a mais convincente até o momento.
Dr. Yure Givago falou também das possíveis motivações para o crime. Rituais de magia negra e uma possível vingança à mãe da criança são as principais causas apontadas até o momento. Segundo a autoridade, a forma como a criança foi assassinada remete a alguns rituais religiosos que serão investigados a fundo a partir de agora. Ele também confirmou uma possível relação de proximidade do padrasto e ex-presidiário com um “macumbeiro” da cidade de Sumé.
O corpo do pequeno Éverton Siqueira foi sepultado por
volta das 18hs desta terça-feira (13) já em estado de decomposição.
Relembre o caso
O menor natural da cidade de Sumé, no Cariri da
Paraíba, foi esquartejado com requintes de crueldade de domingo para
segunda-feira, dia das crianças. Ele levou incontáveis facadas do pescoço a genital e
seu pênis foi decepado. Éverton de apenas 5 anos de idade foi encontrado numa
vala no bairro Frei Damião em inicial estado de decomposição. (Da redação com o De Olho No Cariri)
Revoltados, populares ameçaram invadir a delegacia e linchar os suspeitos; veja o vídeo
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