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- Advogado Odon Bezerra, presidente da OAB-PB (Foto: Ascom). |
A
nota foi feita em conjunto com todas as Seccionais da OAB. Odon ressalta que
“comportamentos como o adotado pelo ministro Gilmar Mendes são incompatíveis
com o que se exige de um magistrado, ferindo a Lei orgânica da magistratura”.
“Enfatizamos
que o ato de desrespeito às prerrogativas profissionais do advogado foi também
um ato de agressão à cidadania brasileira e merece a mais dura e veemente
condenação; o ato de abandono do plenário, por grotesco e deselegante, esse se
revelou mais um espasmo autoritário de juízes que simbolizam um Poder
Judiciário desconectado da democracia, perfil que nossa população,
definitivamente, não tolera mais”, diz a nota.
Confira
a nota na íntegra abaixo
Nota
do Colégio de Presidentes da OAB
O
Colégio de Presidentes de Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil
vem lamentar a postura grosseira, arbitrária e incorreta do Ministro Gilmar
Mendes, do Supremo Tribunal Federal, quando abandonou o plenário diante de
esclarecimento prestado, de forma legitima, educada e cortês, pelo advogado e
dirigente da Ordem dos Advogados que, naquele momento e naquele julgamento,
representava a voz da advocacia brasileira.
Repudia
o Colégio de Presidentes os ataques grosseiros e gratuitos, desprovidos de
qualquer prova, evidencia ou base factual,
que o Ministro Gilmar Mendes fez a Ordem dos Advogados em seu voto sobre
o investimento empresarial em campanhas
eleitorais, voto vista levado ao plenário somente um ano e meio depois do
pedido de vista.
Ressalta
o Colégio de Presidentes que comportamentos como o adotado pelo Ministro Gilmar
Mendes são incompatíveis com o que se exige de um Magistrado, ferindo a Lei
orgânica da magistratura, estão na contramão dos tempos de liberdade e
transparência. Não mais o tempo do poder absoluto dos juízes. Não mais a
postura intolerante, símbolo de um Judiciário arcaico, que os ventos da
democracia varreram. Os tempos são outros e a voz altiva da advocacia
brasileira, que nunca se calou, não será sequer tisnada pela ação de um
Magistrado que não se fez digno de seu ofício.
Enfatizamos
que o ato de desrespeito às prerrogativas profissionais do advogado foi também
um ato de agressão à cidadania brasileira e merece a mais dura e veemente
condenação; o ato de abandono do plenário, por grotesco e deselegante, esse se
revelou mais um espasmo autoritário de juízes que simbolizam um Poder
Judiciário desconectado da democracia, perfil que nossa população,
definitivamente, não tolera mais. (Assessoria)
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