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O
deputado federal, Pedro Cunha Lima (PSDB), renunciou ao auxílio moradia a que
cada parlamentar tem direito. O documento oficializando a desistência do valor
de R$ 4.253,00 já foi encaminhado pelo parlamentar à Secretaria da Câmara dos
Deputados. Nos quatro anos de mandato, a renúncia feita por Pedro vai gerar uma
economia de R$ 204.144,00 aos cofres públicos. No começo da legislatura o
tucano renunciou também a reajustes aprovados para os deputados.
“Tomei
essa decisão porque acredito que é preciso haver uma mudança comportamental.
Existe uma permissão legal para uma série de valores e direitos. Os políticos
se sentem confortáveis por estarem agindo dentro da lei, mas a população
claramente não aceita mais pagar essa conta. Tenho uma preocupação constante em
me alinhar as exigências das ruas. A expressão do povo, nesse caso, para mim,
vale mais do que a lei”, disse o deputado.
Pedro
também abriu mão do reajuste concedido pela Câmara dos Deputados que inclui,
além do salário, aumento nos valores da verba de gabinete, dos recursos
destinados para pagamento de aluguel, alimentação e transporte e de passagens
aéreas para o cônjuge.
Segundo
o deputado, a determinação é reduzir os custos, a exemplo da quantidade de
pessoas que atuam em seu gabinete. “Conto com uma equipe de 12 pessoas (o
limite são 25), que formam uma equipe que muito me honra. Defendo a redução da
máquina pública, corte de ministérios. Cumpro a obrigação de fazer a minha
parte.”, revelou.
Para
o deputado, o Brasil passa por uma grande crise financeira, com elevação de
preços que aumentam o custo de vida de todos os brasileiros. Ele defende que a
Câmara deva incentivar a redução de custos no serviço público como um todo,
começando com contenções na própria Casa, e não elevando despesas.
Reajustes
– O reajuste representará um impacto de R$ 112 milhões neste ano de 2015. A
verba de gabinete, destinada ao pagamento dos funcionários, teve um reajuste de
18,01%, passando de R$ 78 mil por mês, para R$ 92 mil.
Já
a cota parlamentar, usada para o custeio de passagens aéreas, alimentação,
transportes e outros gastos, terá um reajuste de 8%, que representa impacto
anual de R$ 16,6 milhões. Também foi autorizado o reajuste do auxílio-moradia,
de 11,9% e a inclusão das passagens aéreas para os cônjuges. (Assessoria)
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