"Eu falei se quiser me leva preso, mas deixa eu
subir com meu chapéu", disse Álvaro Filho ao receber medalha.
Álvaro
Filho nunca deixou de demonstrar o amor que tem pela Paraíba, estado em que
nasceu. Em entrevista ao Terra Olímpicos, ele já saiu falando do local antes
mesmo de comentar a participação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Após
a derrota na final do vôlei de praia masculino para a dupla mexicana Virgen e
Ontiveros, por 2 sets a 1, o brasileiro mais uma vez mostrou que carrega suas
raízes no peito e também na cabeça. Tanto que foi dar entrevistas com um
pequeno chapéu de couro, típico da região que nasceu.
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Álvaro Filho (Foto: Reprodução/TV Terra). |
Em
meio às perguntas, Álvaro foi chamado às pressas para subir ao pódio. Chamou a
atenção dos jornalistas, que o entrevistavam minutos antes, que o chapéu tinha
sumido. O brasileiro recebeu a prata até com o semblante meio fechado. Após a
entrega de todas as medalhas, surgiu novamente o chapéu para o jogador tirar
fotos. Depois da cerimônia, Álvaro disse que a briga para conseguir ter o
objeto no pódio foi mais difícil do que o duelo contra os mexicanos.
"O
chapéu de couro é uma forma de tentar representar uma parte do Brasil, que é o
Nordeste, que é a Paraíba. É uma promessa que fiz ao meu pai de tentar subir a
todos os pódios que chego com ele. Meu pai ia cobrar por muito tempo se eu não
conseguisse, mas o chapéu apareceu do meio para o fim da premiação, uma mulher
me trouxe, senão eu ia apanhar muito", disse rindo.
O brasileiro afirmou depois para membros da equipe brasileira que a discussão com a organização foi grande. "Eu falei se quiser me leva preso, mas deixa eu subir com meu chapéu", relatou, ainda um pouco bravo com a situação. Tirando a confusão no pódio, o brasileiro afirmou que saiu do Pan satisfeito com o desempenho da dupla. Ao lado do parceiro Vitor, ele abriu mão de participar de etapas do circuito mundial, que rendem pontos no ranking visando os Jogos Olímpicos do Rio 2016 , para ter a chance de manter a hegemonia brasileira nos Jogos Pan-Americanos, que já durava duas edições.
"Quando retomamos a dupla, fizemos um planejamento bacana visando o futuro. Estamos numa crescente. E essa prata veio para premiar a gente pelo bom resultado do Pan. Participar de um evento que se assemelha às Olimpíadas acrescenta muito à nossa carreira", afirmou. Vitor também não lamentou o fato de ter deixado de somar pontos no ranking e ressalta que a dupla sai mais calejada de Toronto. (Com o Terra)
O brasileiro afirmou depois para membros da equipe brasileira que a discussão com a organização foi grande. "Eu falei se quiser me leva preso, mas deixa eu subir com meu chapéu", relatou, ainda um pouco bravo com a situação. Tirando a confusão no pódio, o brasileiro afirmou que saiu do Pan satisfeito com o desempenho da dupla. Ao lado do parceiro Vitor, ele abriu mão de participar de etapas do circuito mundial, que rendem pontos no ranking visando os Jogos Olímpicos do Rio 2016 , para ter a chance de manter a hegemonia brasileira nos Jogos Pan-Americanos, que já durava duas edições.
"Quando retomamos a dupla, fizemos um planejamento bacana visando o futuro. Estamos numa crescente. E essa prata veio para premiar a gente pelo bom resultado do Pan. Participar de um evento que se assemelha às Olimpíadas acrescenta muito à nossa carreira", afirmou. Vitor também não lamentou o fato de ter deixado de somar pontos no ranking e ressalta que a dupla sai mais calejada de Toronto. (Com o Terra)
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