Do debate à ação – atentai bem [a drenagem] não é fábula, é real

Artigo – Cid Cordeiro.


Para nós nordestinos, a chegada da chuva depois de uma longa espera traz euforia, surpresa e esperança. Quando elas caem na medida exata o homem do campo tem a certeza que plantará e terá uma colheita farta. Todavia, quando elas caem acima do esperado causam alguns transtornos e o chão antes seco, árido fica frágil e sucumbe com o excesso da força das águas.

Por incrível que pareça aqui em Guarabira, é isso mesmo, aqui em Guarabira a chuva só tem valor para os algozes do governo municipal que vibram que torcem e agradecem pelo sofrimento momentâneo que causa.

Pra pensar: prefiro parábolas às fábulas!

Tem certas coisas no mundo/ Que eu olho e fico surpreso: Uma nuvem carregada/ Se sustentar com seu peso E dentro de um bolo d’água/ Sair um corisco aceso! (Manoel Xudu).

Durante décadas cobrou-se a solução das enchentes da D. Pedro II e governos foram passando e o máximo que acontecia eram reuniões, debates.

Quem não se lembra do título “Medo das Águas” para forçar uma rápida solução?
Era preciso à elaboração de um projeto urgente, vindas de engenheiros, construção de um canal. E políticos se revezavam em belos discursos e o resultado já era o esperado: não dava em nada.

Agora, atentai bem, não é fábula é real.

Guarabira assiste a “chegada” dos homens maus intencionados com seus porta-vozes loucos para agradá-los, botam defeito em tudo e em todos do governo municipal. E o pior que eles se julgam arautos - encarregados de levar e fazer ouvir as ordens dele – mas com intuito da política mesquinha e improdutiva.

Vamos lá, têm críticas corretas, oportunas e que devem sim ser analisadas, respeitadas e corrigidas por parte do governo, mas daí afirmarem que são feitas defesas pífias e desarticuladas é brincar de ciranda cirandinha. Ninguém em sã consciência defende progresso pelo progresso. A população reconhece a importância da obra de drenagem e não tem embarcado nesse oba-oba do quanto pior melhor.

Cid Cordeiro - radialista
Não culpemos S. José, os reservatórios também precisam das chuvas e em breve pularemos a fogueira comendo o saboroso milho colhido pelas mãos do nosso homem do campo.
Os cidadãos de Guarabira merecem respeito, pois não são alienados e tampouco sofrem de amnésia e se lembrarão sim que um dia teve um governante com coragem de enfrentar o problema elaborando um projeto e iniciando às obras. Saímos do debate para ação.

O tempo dirá.

Post a Comment

أحدث أقدم