Existe uma vontade muito grande da nova direção do hospital em trabalhar, mas existem problemas que não podem ser escondidos, disse a deputada.
A deputada estadual, Camila Toscano (PSDB), visitou nesta sexta-feira
(27) o Hospital Regional de Guarabira e se deparou com equipamentos novos
encaixotados há mais de quatro meses e que não estão em uso por falta de
instalação elétrica. “Essas máquinas poderiam está sendo usadas para
atendimento dos pacientes e salvando vidas, mas estão sem uso por falta de
tomadas”, lamentou.
Camila foi até o hospital para verificar os problemas
enfrentados pela unidade e levar para a audiência que terá na próxima
segunda-feira (30) com a secretária de Saúde do Estado, Roberta Abath. “Nós
aprovamos a convocação da secretaria para a Assembleia Legislativa após
denunciar a suspensão do serviço de hemodiálise em Guarabira. Gentilmente, o
deputado Ricardo Barbosa (PSB) marcou essa audiência para conversarmos
diretamente com ela, levar as demandas e ouvir as explicações”, contou.
De acordo com a parlamentar, existe uma vontade muito grande
da nova direção do hospital em trabalhar, mas existem problemas que não podem
ser escondidos. “O aparelho de ultrassom não funciona todos os dias. Ora, se um
paciente chega precisando do serviço e não é oferecido naquele dia ele terá que
esperar dois ou três dias para fazer? São detalhes que fazem diferença e podem
salvar vidas”, disse.
Outro problema observado foi a unidade hospitalar contar
apenas com uma ambulância. “Se a ambulância quebra ou já tem saído para
transferir algum paciente o resto a população fica desassistida”, destacou.
Camila disse ainda que ouviu relatos de paciente de que falta nefrologista no
hospital. “Ele nos contou que ao passar mal quando faz hemodiálise não conta
com médico para o atendimento, mas diz que poderia ser pior se o serviço
tivesse sido suspenso”, relatou.
A deputada explicou que ouvir as demandas da população e
fazer visitas as unidades que prestam serviço ao povo será uma constante em seu
mandato. Informou ainda que tem uma preocupação em relação ao serviço de
hemodiálise do Hospital Regional, que quase foi suspenso. “Nosso interesse é o
melhor atendimento dos pacientes, é que eles sejam tratados e que se evite a
morte por razões bobas como falta de atendimento ou de um equipamento”, disse.
Hemodiálise - O serviço de hemodiálise no Hospital Regional
de Guarabira quase foi suspenso no início do mês de março porque o Governo do
Estado não estava repassando o pagamento a empresa Mário Fiuza, responsável
pelo serviço. Após o anuncio de suspensão da atividade, a promotora de Justiça
de Defesa dos Direitos da Saúde, Maria das Graças de Azevedo Santos, recomendou
que a clínica que presta serviços de hemodiálise na cidade de Guarabira
continuasse realizando o procedimento, num prazo de até 60 dias, enquanto estão
sendo finalizados o contrato emergencial e o processo de licitação, ambos em
andamento, na Secretaria de Estado da Saúde. A medida garantiu a continuidade
do atendimento a 112 pacientes da região. (Assessoria)
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