41% avaliam governo Lula como ruim, e 27% como bom, aponta nova pesquisa Ipsos-Ipec:

Foto: Reprodução/Portal Terra. 
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é considerado "ruim" ou "péssimo" por 41% dos brasileiros, segundo pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta quinta-feira (13). Já 27% avaliam a gestão como "ótima" ou "boa". Outros 30% classificam a administração como "regular", enquanto 1% não soube ou não quis responder.

O levantamento aponta um aumento na insatisfação com o governo em comparação com dezembro de 2024. Na época, 34% dos entrevistados tinham avaliação negativa. O percentual dos que consideravam a administração "ótima" ou "boa" caiu de 34% para 27%. Já a percepção de governo "regular" permaneceu estável.

A pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 11 de março, com 2.000 entrevistas presenciais em 131 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

Quem aprova e quem reprova o governo Lula?

A popularidade do governo é maior entre grupos específicos da população. A pesquisa mostra que a avaliação positiva é mais alta entre:

  • Eleitores que votaram em Lula em 2022 (52%);
  • Moradores da região Nordeste (37%);
  • Pessoas com menor escolaridade (36%);
  • Quem tem renda familiar de até um salário mínimo (34%);
  • Católicos (34%).

Já a insatisfação é maior entre:

  • Eleitores de Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (72%);
  • Pessoas com renda familiar acima de cinco salários mínimos (59%);
  • Quem tem nível de escolaridade mais alto (48%);
  • Evangélicos (52%).

A pesquisa também avaliou a confiança no presidente. O índice caiu cinco pontos percentuais desde setembro de 2024, quando 45% dos entrevistados diziam confiar em Lula. Atualmente, esse percentual é de 40%, enquanto 58% afirmam não confiar.

Os dados da Ipsos-Ipec são semelhantes aos do PoderData, que em janeiro apontou 40% de reprovação ao governo, contra 24% de aprovação.

A Ipsos anunciou, em fevereiro, a compra do Ipec (antigo Ibope). A aquisição não alterou a metodologia das pesquisas.


(*) @terrabrasil


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