Bebida alcoólica: não é mito, ressaca piora com a idade, aponta especialista

Foto: Reprodução/R7/Flipar. 
O Dia da Ressaca, celebrado nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, surge como uma oportunidade para compreender os sintomas desagradáveis do consumo de álcool em excesso, que podem durar horas ou até um dia inteiro. O médico clínico geral Marcello Freire Nannetti, da Hapvida, alerta que as repercussões no organismo realmente pioram com a idade. E o melhor remédio dispensa receita: é só beber com moderação, como a própria publicidade sugere.

Mas o que é a ressaca? Trata-se de uma reação do corpo ao consumo exagerado de bebida alcoolica, que gera desidratação ao aumentar a eliminação de líquidos pela urina, irrita o estômago, leva ao enjoo e até a vômitos; sobrecarrega o fígado, que precisa metabolizar o álcool e pode liberar substâncias tóxicas, como o acetaldeído; e prejudica o sono, deixando a pessoa mais cansada no dia seguinte.

O efeito diurético do álcool resulta em incômodos como dor de cabeça, boca seca e mal-estar. Com o envelhecimento, o corpo retém menos água, o que faz a substância se concentrar mais na corrente sanguínea, intensificando os efeitos. Além disso, o fígado envelhecido metaboliza de forma mais lenta, o que prolonga os sintomas.

Cuidados - A boa notícia é que é possível prevenir a ressaca com simples cuidados, sendo a hidratação um dos mais eficazes. A recomendação é beber água no mesmo ritmo e na mesma quantidade do álcool consumido. Intercalar cada dose de bebida alcoólica com um copo de água é uma estratégia simples e eficiente, de acordo com Nannetti.

Uma alimentação adequada antes e durante o consumo de álcool também ajuda a evitar a ressaca. Evitar misturar diferentes tipos de bebidas também pode prevenir complicações, pois facilita o controle da quantidade ingerida. Mas a maneira mais eficaz de evitar os efeitos da ressaca é a moderação.


(*) Ascom

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