Projeto de Camila Toscano institui ações de identificação precoce da leucemia na Paraíba

 Deputada destaca através de estudo, que cerca de 11,5 mil pessoas devem ser diagnosticadas com a doença no Brasil até 2025.  

Foto: Assessoria / Divulgação. 
A leucemia, uma das doenças que mais preocupa a comunidade médica, pode ser fatal se não diagnosticada e tratada precocemente. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é que cerca de 11.540 pessoas sejam diagnosticadas com leucemia no Brasil entre 2023 e 2025, com uma projeção de 5,33 novos casos para cada 100 mil habitantes. Essa situação é ainda mais alarmante quando se considera que muitos pacientes desconhecem a doença e seus sintomas, o que leva a diagnósticos tardios e agrava a situação. 

Diante deste quadro, a deputada estadual Camila Toscano (PSDB) apresentou na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) o projeto de Lei 2.178/24 que institui a Política Estadual de Identificação Precoce da Leucemia. 

“A leucemia é uma doença grave e potencialmente fatal se não for diagnosticada e tratada precocemente. A detecção precoce da leucemia é fundamental para aumentar as chances de cura e reduzir a morbidade e mortalidade associadas a essa doença. No entanto, muitas vezes os sintomas da leucemia podem ser confundidos com os de outras doenças menos graves, o que pode levar a diagnósticos tardios e comprometer o prognóstico dos pacientes”, destacou Camila. 

De acordo com a deputada, o objetivo do projeto apresentado é promover a detecção precoce da doença, garantindo tratamento imediato e eficaz, e reduzir a mortalidade associada. Para isso, se sugere a realização de campanhas educativas, capacitação dos profissionais de saúde, oferta de exames diagnósticos e criação de um sistema de monitoramento da doença na Paraíba. 

Dados – A taxa de mortalidade da leucemia no Brasil é preocupante. Em 2020, o Inca registrou 6.738 óbitos decorrentes da doença, com uma taxa de 3,18 para cada 100 mil pessoas. “Este cenário reflete a necessidade urgente de ações preventivas e de diagnóstico precoce”, reforçou Camila.

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