Saúde da mulher: Camila Toscano defende que plano de enfrentamento da mortalidade materna na PB saia do papel

A parlamentar destaca que nove paraibanas morreram por problemas no parto somente este ano. 

Foto: Assessoria. 
Dados do Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna mostram que este ano nove mulheres morreram na Paraíba seja por complicações com a gravidez, parto ou puerpério. As ocorrências foram registradas em João Pessoa, Campina Grande, Itaporanga e Patos. Em 2023, o número de mortes chegou a 29. 

Nesta terça-feira (28), Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna e Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher, a deputada estadual Camila Toscano (PSDB) defendeu que o Governo do Estado tire do papel o plano de enfrentamento para evitar as mortes maternas

“É preciso que o Governo do Estado tenha um olhar mais sensível para essa causa de morte de mulheres antes, durante ou depois do parto. É essencial fortalecer a atenção à saúde materno-infantil em toda a Paraíba para que tenhamos um detalhamento das causas das mortes em cada região. A partir disso, montar um plano de enfrentamento para cada localidade. Essas são mortes evitáveis”, defendeu Camila. 

De acordo com a Comissão de Mortalidade Materna da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), entre as principais causas das mortes estão pré-eclâmpsia, hemorragia, infecções e abortos provocados. No entanto, o que mais chama a atenção, segundo o próprio Ministério da Saúde, é que cerca de 92% dessas mortes são consideradas evitáveis.

Dados – Na Paraíba, nos últimos cinco anos, os números de mortes maternas se mantiveram altos, apesar de uma queda no ano de 2022 e 2023. Em 2020 foram registrados no Estado um total de 54 mortes, passando para 72 no ano de 2021; para 23 em 2022; para 29 em 2023 e até maio desse ano 9 mortes de paraibanas.

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