Mesmo sendo uma demonstração de carinho e afeto, o beijo em bebês, especialmente com pouco tempo de vida, é um perigo e deve ser evitado sempre que possível. O alerta é do pediatra da Hapvida NotreDame Intermédica, Rafael Braiti, o qual ressalta que a prática facilita o contágio por vírus, fungos e bactérias, e pode gerar casos graves nos pequenos, pois eles não têm a imunidade fortalecida.Foto: Ascom / Divulgação.
O médico explica que, nos primeiros momentos de vida, o organismo ainda possui certa fragilidade, ficando mais suscetível a infecções caso seja exposto. “Ao expor a criança a beijos, pode-se expelir gotículas que estejam contaminadas. Esse hábito contribui para o maior risco de o bebê vir a apresentar gripe, resfriado, covid, além de doenças como candidíase oral, mononucleose, caxumba e outras”, pontuou.
"Selinho", beijo na bochecha ou nas mãos são os que mais devem ser evitados. Já os pés e a testa são locais que oferecem menos riscos e podem ser o foco do carinho, mas com cuidado e moderação. “O ideal é não beijar”, pontua o especialista.
Como os pequenos não sabem se defender, são os pais que devem ter a cautela de não permitir que conhecidos e familiares passem do ponto na hora do afago. O pediatra orienta que é importante evitar contato com pessoas com sintomas respiratórios ou febre, pedir que as visitas façam uso de álcool gel e evitem dar beijo. Caso um dos cuidadores apresente sintomas respiratórios, ele deve usar máscara de proteção no trato com a criança. Além disso, lugares com aglomeração de pessoas também não são indicados. (*) Ascom
0 comments:
Postar um comentário