Com greve nos institutos e universidades federais, Lula diz que haverá nova proposta

Professores e servidores estão parados por reajuste salarial; segundo o presidente, Ministério da Gestão vai fazer nova proposta. 

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil / Estadão. 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não lhe "encanta" ver as greves de professores das universidades federais e disse que o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), "quer a negociação o mais rápido possível". Os servidores técnico-administrativos da instituição também estão de braços cruzados em reivindicação por reajuste salarial.

As declarações ocorreram em entrevista no programa Bom Dia, Presidente, da EBC, junto aos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secom), na manhã da terça-feira, 7.

Segundo Lula, a ministra da Gestão, Esther Dweck, também coordena as conversas com a categoria e "está querendo negociar". Ele disse ter ouvido da ministra que a pasta elaboraria uma proposta aos sindicatos nesta terça. A paralisação das categorias teve início em abril.

"Vamos fazer um acordo", disse o petista, que destacou a restrição orçamentária do governo. "Não me encanta ver parte da educação em greve. Tenho de inaugurar muitas escolas técnicas, visitar universidades, e quero que os professores e funcionários estejam tranquilos".

O presidente relembrou ter sido líder de greves no passado e disse ser favorável à estratégia, mas pregou o máximo possível de negociações.

"Negociação é sempre assim: eu pedia 10, e me ofereciam 2, e eu não queria. Mas entre 10 e 2, tem 3, tem 4, 5, 6. É sempre possível encontrar um número que você possa, se não satisfazer 100% das pessoas, mas atender." (*) Terra

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