Na ALPB: Deputada diz que líder do governo prega ditadura fascista no Sertão da Paraíba

A deputada estadual Dra. Paula. Foto: Ascom. 
O líder do governo na Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Chico Mendes (PSB), foi bastante criticado por deputados que fazem a parte da própria base do governo João Azevêdo (PSB), isto por conta da exoneração de 16 pessoas que foram indicadas por lideranças da região do Sertão, a exemplo dos deputados Júnior Araújo (PSB) e Dra Paula (PP).

A deputada Dra Paula lamentou as exonerações e culpou o líder do governo, Chico Mendes, que, segundo ela, vem pregando na região do Sertão uma “ditadura fascista e como líder deveria tentar aglutinar e não perseguir, demitir pais de famílias, mulheres e homens de Cajazeiras que deram a sua vida no período da pandemia, a exemplo de enfermeiras que foram exoneradas”.

“Chico Mendes! Você virou um ditador desumano, cara! Como é que você consegue botar a cabeça no travesseiro e dormir? Eu estou olhando no seu rosto. Você é muito frio. Como é que você vai para uma rádio dizer que essas pessoas foram demitidas por que não trabalhavam? Você não tem consciência. Essas pessoas, na pandemia, expuseram suas vidas para defender vidas sem medir esforços. Quem trabalha em hospital não tem essa de não trabalhar”, disse.

Durante a sessão, o deputado Júnior Araújo leu a lista dos exonerados, que a deputada considerou a “Lista de Schindler”, mas errou no significado da história de Oskar Schindler, um cidadão que salvou a vida de mais de mil judeus /poloneses durante o Holocausto da Segunda Guerra Mundial.

A deputada disse que a lista de exonerados do governo, era como a lista de pessoas que foram levadas por Schindler para o campo de concentração para serem assassinadas e disse que Chico Mendes fez a mesma coisa.

“Você assassinou, simbolicamente. porque quando deixa uma família, passando fome, desempregada, você está contribuindo para o sofrimento dessas famílias”, destacou.

Por fim, pediu ao deputado para não fazer política perseguindo as pessoas porque o voto é livre e hoje o país é uma democracia.

“Eu prefiro que você me mate, mas não fique matando a conta gota as pessoas pobres que trabalham no Hospital Regional de Cajazeiras”, enfatizou. (*) @paraibaonline


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