Planalto está negociando a entrada de legendas como Republicanos e PP e cogita até criar novos ministérios para acomodar os partidos.
O Palácio do Planalto segue pressionado pelos partidos do Centrão, com as bancadas cobrando uma definição sobre a entrada no governo. Dentro dos partidos que irão compor o governo, não existe unanimidade sobre o apoio ao Planalto. Nenhum membro declarou oficialmente que vai se desligar de legendas, mas, nos bastidores, o clima é de insatisfação. No Republicanos, dentre os contrários à legenda fazer parte do governo estão os senadores Hamilton Mourão e Cleitinho e o deputado Tenente Coronel Zucco, além do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Ilustrativa.
Uma regra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece a fidelidade partidária para cargos obtidos nas eleições proporcionais, como deputado estadual, federal e vereadores. Segundo o entendimento do TSE, o mandato pertenceria ao partido, não ao político.
Os nomes já foram dos deputados Silvio Costa Filho (Republicanos) e André Fufuca (PP) foram escolhidos pelos partidos. Eles serão ministros do governo, com o ponto chave sendo saber em quais pastas. O PP mira o Ministério do Desenvolvimento Social, atualmente liderado por Wellington Dias (PT). Já o Republicanos manifestou interesse no Ministério do Esporte, comandado por Ana Moser.
A ideia de criar novos ministérios não está descartada e vem ganhando força, principalmente, em meio a indefinição de Lula sobre como viabilizar a entrada dos membros do Centrão. Duas novas pastas são opção: a recriação do Ministério da Micro e Pequena Empresa e a divisão do Ministério de Portos e Aeroportos em duas pastas.
Desde o começo do governo, Lula aumentou de 22 para 39 o número de pastas em relação ao governo de Jair Bolsonaro (PL). (*) JPNews
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