Doença crônica, a diabetes ocorre quando o corpo não consegue regular adequadamente os níveis de açúcar no sangue. Dados do Ministério da Saúde apontam que cerca de 8% da população possui a enfermidade, que pode impactar diversos órgãos quando não recebe o tratamento adequado. Médico da Família no Hapvida Notre Dame Intermédica, Bruno Sampaio aponta que as complicações atingem, principalmente, os olhos, rins e coração.Foto: Ascom / Hapvida / Divulgação.
Mesmo sem cura, a doença crônica exige tratamento que vai desde medicamentos a ajuste na alimentação e no estilo de vida. Quando os cuidados não são atendidos, os efeitos podem chegar não só nos níveis de glicose no sangue, mas em todo o organismo. A diabetes aumenta o risco de problemas cardiovasculares, pode levar a problemas de visão, é uma das principais causas de doença renal crônica e ainda pode afetar o sistema nervoso central, causando dificuldades de concentração, alterações de humor, problemas de memória e disfunção cognitiva.
O especialista ressalta que há dois tipos da doença: o tipo 1 costuma ser mais comum em crianças e adolescentes, enquanto o tipo 2 é o mais comum e mais prevalente em adultos. Apesar de sintomas como aumento da sede e da vontade de urinar, fadiga e cansaço, há também casos em que não há sinais claros. O alerta do médico é que as pessoas com histórico familiar já façam o rastreio a partir dos 45 anos.
“A diabetes é uma doença silenciosa e progressiva. Por isso, pacientes com poucos sintomas devem observar o histórico familiar e realizar exames regularmente para que se possa identificar a condição na fase pré-diabetes, na qual é possível tratar e manter o controle”, aponta.
Tratamento – Em todas as fases da doença, Sampaio orienta que é fundamental manter uma alimentação saudável, além da prática regular de exercícios físicos. O acompanhamento médico também deve fazer parte da rotina.
Dados – Ainda conforme o Ministério da Saúde, o Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos. A estimativa é que, até 2030, o número aumente para 21,5 milhões. (*) Ascom
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