AGU culpa discurso de ódio na internet por ataques de 8 de janeiro

Jorge Messias disse que o país não pode ficar omisso aos ataques e defendeu a criação de procuradoria em Defesa da Democracia. 

O advogado-geral  da União, Jorge Messias. Foto: Ascom-AGU / Amariles Sodré. 
O advogado-geral da União, Jorge Messias, disse que nesta terça-feira (7) que os discursos de ódio nas redes sociais provocaram os ataques contra os Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro. Segundo Messias, é necessária uma investigação profunda sobre os atos antidemocráticos para evitar novos ataques.

Em evento para comemorar os 30 anos da AGU, Messias defendeu que o país não fique omisso sobre os atos e garantiu que manterá foco nas investigações dos ataques. Para ele, as invasões aos prédios públicos colocaram a população em risco.

“Estou seguro de que os ataques realizados no dia 8 de janeiro são consequência direta dos discursos de ódio e das mentiras deliberadas divulgadas por diferentes canais de comunicação, em especial pelas redes sociais”, disse.

“Não podemos ser omissos diante desses graves fatos que, em última análise, objetivam inverter os rumos da civilização, colocando-a em perigo”, concluiu o chefe da AGU.

Messias ainda defendeu a criação da Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia, projeto proposto por ele no começo do ano, mas que não saiu do papel. Segundo o advogado-geral da União, as ações dos golpistas foram graves, mas mostraram que a democracia permanece inabalada.

“A barbárie protagonizada nessa fatídica data, com a destruição dos prédios-sede dos Poderes da República e de objetos de valor histórico inestimável, mostrou o quanto é necessário que o Estado possua uma estrutura que dê respostas e cobre responsabilidades pelas violações de bens jurídicos de alto valor social. Apesar dos atos bárbaros, nossa democracia restou inabalada”, afirmou. (*) IG-Último Segundo


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