Lula condena ataques terroristas e decreta intervenção federal no DF

O interventor escolhido pelo presidente é Ricardo Garcia Cappelli. 

Foto: TV Brasil / Youtube / Reprodução. 
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comentou, neste domingo (8/1), sobre a invasão e ataques criminosos de extremistas a prédios do Congresso, STF e Palácio do Planalto, na Praça dos Três Poderes. O chefe do Executivo condenou os ataques e decretou intervenção federal no Distrito Federal até 31 de janeiro. A medida já é válida.

"O objetivo da intervenção é pôr termo a grave comprometimento da ordem pública no Distrito Federal, marcada por atos de violência e invasão de prédios públicos".

Segundo o decreto, o interventor escolhido por Lula é Ricardo Garcia Cappelli.

"O interventor poderá requisitar se necessário, os recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do Distrito Federal afetos ao objeto e necessários à consecução do objetivo da intervenção", diz outro trecho do documento.

"O interventor poderá ainda requisitar a qualquer órgão, civis e militares da administração pública federal, o meios necessários para consecução do objetivo da intervenção".

Poderão ainda ser requisitados, durante o perídio da intervenção, os bens, serviços, e servidores das áreas da Secretaria de Estado e Segurança do Distrito Federal, da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do DF para emprego nas ações de segurança pública determinadas pelo interventor.

Lula e a primeira-dama, Janja Silva, estão em visita à cidade de Araraquara, no interior de São Paulo, a convite do prefeito Edinho Silva (PT-SP), ex-ministro das Comunicações do governo Dilma. Município foi atingido por fortes chuvas ocorridas na última semana de 2022. 

Os manifestantes saíram do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30, em direção à Esplanada, com cartazes de: “Forças Armadas, cumpra seu julgamento” e “Para libertar o Brasil do comunismo”. Apesar de não terem sido cadastrados junto à Secretaria de Segurança Pública, a pasta garantiu que os atos públicos seriam monitorados de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 29 órgãos. (*) Correio Brasiliense

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