Foto: Ascom Hapivida / Divulgação. |
Ele ressalta que, na década de 1980, a doença foi amplamente divulgada com campanhas de conscientização, até mesmo casos reais de pessoas famosas, como Cazuza, Renato Russo, Freddie Mercury e outros artistas que lutaram contra a enfermidade. Hoje, muitos jovens desconhecem o impacto da doença e ignoram as medidas de prevenção.
“Não vemos mais tanta campanha de impacto como nas décadas passadas, o que leva uma sensação de tranquilidade, como se a doença não existisse mais. Assim, relaxa-se o uso de preservativo, não se busca programas para evitar a doença, a população se expõe e tem mais contato com o vírus”, avalia.
O médico pontua que não há necessidade de pânico, mas as pessoas devem evitar contrair a doença, que ainda não possui cura. A principal forma de prevenção é com uso do preservativo durante todas as relações sexuais, além do não compartilhamento de seringas, agulhas e testagem prévia de sangue para transfusão.
Conforme estatísticas divulgadas pela Unaids, o risco de adquirir HIV é 35 vezes maior entre pessoas que usam drogas injetáveis do que pessoas adultas que não usam drogas injetáveis; 30 vezes maior para mulheres profissionais do sexo do que mulheres com trabalhos comuns; 28 vezes maior entre homens gays e homens que fazem sexo com outros homens e 14 vezes maior para mulheres trans do que mulheres cis.
HIV e Aids - O HIV (Human Immunodeficiency Virus) é o vírus que ataca o sistema imunológico e deixa o organismo sem defesa contra outras infecções, provocando a imunodeficiência humana. Ele vai incapacitando o sistema imunológico, permitindo o desenvolvimento de doenças oportunistas. Ou seja, a diferença entre HIV e aids, é que HIV é o vírus que pode provocar a Aids. (*) Hapvida
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