O presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta quarta-feira (24) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal adversário dele na corrida presidencial, “só ganha no Datafolha”.Foto: AFP via Getty Imagens / Douglas Magno.
“O único lugar que Lula ganha é no Datafolha. Mais em lugar nenhum”, disse o governante se referindo às pesquisas realizadas até o momento que apontam o petista liderando a disputa.
No último levantamento do Datafolha, divulgado em 19 de agosto, Lula aparece à frente com 47% das intenções de voto contra 32% de Bolsonaro. Mas não é só nas pesquisas do instituto que o petista lidera. Em levantamentos realizados pelo Ipec, Ipesp, Quaest e CNT/MDA, o ex-presidente também aparece com a maior preferência.
O último Ipesp divulgado em 15 de agosto aponta o petista com 44% das intenções de voto, contra 32% do atual governante, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O pronunciamento de Bolsonaro foi feito durante atividade de campanha em Betim (MG). Lá, o governante levou ao palanque um refugiado venezuelano apoiador dele.
Identificado como José Gregório, o homem relatou as dificuldades para cruzar a fronteira e chegar ao Brasil há 4 anos. Ele disse ter enfrentado fome e miséria no país e atribuiu os problemas a Nicolás Maduro.
"O presidente que temos na Venezuela acabou com a nossa riqueza, o ouro, as minas. (...) Entrei no Brasil e fiquei cinco dias andando com mala e mochila nas costas. Ninguém dava carona para nós”, disse o refugiado.
Bolsonaro aproveitou o ensejo para voltar as tradicionais críticas a líderes de países latinos que têm proximidade com o PT de Lula. Ele ainda mirou Randolfe Rodrigues, senador do Amapá (Rede) e apoiador do ex-presidente, a quem o atual governante chamou de “patético”, e Dilma Rousseff (PT), que ele associou a perde de 3 milhões de empregos entre 2014 e 2016, período da segunda gestão da petista. (*) Yahoo
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