Mistério no espaço: a sonda Voyager 1 está enviando "dados impossíveis"

A NASA está preocupada com uma série de mensagens que o equipamento começou a transmitir repentinamente dos confins do Sistema Solar. 

Foto: iStock / Reprodução. 
A Voyager 1 é uma sonda espacial que a NASA lançou ao espaço em 1977 para estudar detalhadamente os planetas Júpiter, Saturno e todos os que se situam mais além do Sistema Solar. Em 2012, o equipamento alcançou o espaço interestelar e assim entrou para a história como o primeiro objeto desenvolvido pelo ser humano que atingiu essa distância.  Apesar de ainda funcionar bem após 45 anos, agora o dispositivo passou a apresentar um comportamento intrigante.

Dados misteriosos

A uma distância da Terra que supera os 23 milhões de quilômetros, repentinamente a Voyager começou a enviar uma série de dados misteriosos que os especialistas da NASA não conseguem compreender. O problema acontece no sistema de controle e articulação de atitude da sonda (AACS, na sigla em inglês). Entre outras tarefas, o AACS mantém a antena de alto ganho da Voyager 1 apontada com precisão para a Terra, permitindo com que ela envie dados para o nosso planeta.

Mas, segundo a NASA, os dados que estão sendo recebidos na Terra não parecem ter nenhuma relação com o que acontece a bordo da sonda. A agência espacial explicou que o AACS aparentemente está funcionando, mas parece estar gerando de forma aleatória uma série de dados impossíveis. Até que a natureza do problema seja mais bem compreendida, a equipe não pode prever por quanto tempo isso pode afetar a coleta e transmissão de dados científicos.

“Um mistério como esse é meio que inevitável nesta fase da missão Voyager”, disse Suzanne Dodd, gerente de projeto da Voyager 1 e 2. “O equipamento espacial tem quase 45 anos, o que está muito além do que os desenvolvedores da missão anteciparam. Também estamos no espaço interestelar – um ambiente de alta radiação que nenhuma espaçonave voou antes. Portanto, há alguns grandes desafios para a equipe de engenharia. Mas acho que se houver uma maneira de resolver esse problema com o AACS, nossa equipe encontrará”, completou. (*) History, com NASA

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