Ciro Gomes decide aderir a manifestações de 12 de setembro pelo impeachment de Bolsonaro

Foto: Folhapress / Pedro Ladeira. 
O presidenciável Ciro Gomes, do PDT, decidiu participar das manifestações pelo impeachment de Jair Bolsonaro marcadas para domingo, 12 de setembro.

Existe na esquerda alguma resistência a aderir aos atos de domingo (12), dado que eles têm sido promovidos pelo MBL (Movimento Brasil Livre) e o VPR (Vem Pra Rua), compostos por políticos da direita não bolsonarista.

No entanto, diversos partidos e movimentos de oposição têm entendido que o movimento é de unir forças contra as ameaças do presidente à democracia.

"Irei à manifestação do dia 12 na Avenida Paulista e sempre tentarei ir a outras manifestações que forem convocadas contra Bolsonaro. Seja qual for o sacrifício e risco que isso represente, há algo maior que tudo: o futuro do Brasil e da nossa democracia", escreveu Ciro nas redes sociais.

"Esta luta não é mais um símbolo ou uma metáfora, mas um embate real em defesa da justiça e da liberdade. Ela está acima de pessoas, de partidos ou posicionamentos ideológicos. Estamos às voltas com duas ameaça mortais: uma é a Covid e outra Bolsonaro", continuou

"Temos que enfrentar as duas, mesmo que, em alguns momentos, as táticas de vencê-las se conflitem. Iremos para as ruas com todas as cautelas sanitárias, mas com todo destemor cívico. Ou seja: com máscara no rosto e coragem no coração", concluiu o pedetista.

Ciro tem um histórico de episódios tensos com o MBL, em cujo caminhão deve subir no domingo (12).

Em abril de 2018, ele empurrou a nuca de Arthur do Val, que à época era youtuber e hoje é deputado estadual pelo Patriota. Do Val filmava uma conversa em que questionava Ciro a respeito de falas polêmicas. Ciro disse à época que não havia batido no membro do MBL, que por sua vez respondeu que havia sido um tapa leve.

Ele também tem há anos uma batalha judicial com o vereador Fernando Holiday (Novo). Ciro processa Holiday, que já saiu do MBL, por tê-lo chamado de "coronelista", sendo que antes disso o vereador acionou a Justiça após ter sido classificado como "capitãozinho do mato" pelo ex-ministro. (*) Yahoo, com Folhapress

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