Pandemia: 52% das mães com filhos pequenos perderam renda e Camila defende ações para reinserção no mercado de trabalho

Foto: Reprodução / Facebook / Camila Toscano. 
Pesquisa realizada pela startup Famivita constatou que 52% das mães com filhos pequenos perderam renda, de forma direta ou indireta, desde que a quarentena começou em março de 2020. Não bastasse a perda de renda, o estudo também constatou que 39% das mães perderam seus empregos durante a pandemia, incluindo as trabalhadoras informais. Para referência, antes da pandemia, pelo menos 53% das entrevistadas tinham um trabalho. Diante dessa realidade, a deputada estadual Camila Toscano (PSDB), defendeu neste domingo (9), Dia das Mães, a políticas públicas voltadas à reinserção ao mercado de trabalho. “O poder público precisa fazer a sua parte e atuar para que essas mães não fiquem sem empregos. Precisamos qualifica-las e as recolocar no mercado de trabalho”, disse. 

Os dados da pesquisa da Famivita apontam ainda que a perda de emprego e renda por parte das mulheres é ainda desigual em todo o país. Os estados do Norte e do Nordeste foram os lugares onde as mulheres mais perderam os empregos. O líder neste triste ranking é o Amazonas, onde 61% das mulheres perderam o emprego. 

 “São muitas mulheres afetadas diretamente pela pandemia, muitas delas mães. Precisamos de ações, elaboração de políticas públicas capazes de mudar essa realidade presente em todo o país. Além da perda dos postos de trabalho, nos deparamos ainda com a desigualdade salarial entre homens e mulheres. Durante a pandemia pudemos constatar até mesmo redução salarial de mulheres que tiveram muita dificuldade de manter suas famílias, já que muitas são as chefes dos lares”, destacou a deputada. 

A pesquisa mostra que as grávidas também estão sofrendo com a crise, e que 34% delas perderam seus empregos, desde que a pandemia começou. Até mesmo mulheres que não trabalhavam antes, acabaram perdendo renda de forma indireta, com a perda por parte de membros da família. 

“As respostas econômicas à pandemia precisam considerar a realidade de vulnerabilidade dessas mulheres para que possamos desenvolver políticas públicas voltadas a elas que, em muitos casos, são chefes de família e precisam do trabalho para levar comida para casa”, defendeu Camila.

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