A Procuradoria-Geral da República deve remeter ao Superior Tribunal de Justiça, nos próximos dias, o material relativo às investigações realizadas no âmbito da Operação Calvário relativas a autoridades da Paraíba, com foro privilegiado, dentre estas o governador João Azevedo, segundo publicação da revista Veja.Foto: Reprodução.
Conforme registro da coluna Radar, João seria “alvo de um inquérito derivado da Operação Calvário, que apura esquema de corrupção iniciado na gestão de seu antecessor, Ricardo Coutinho…” E ainda: “Quem conhece as investigações iniciadas pela delação do lobista Daniel Gomes da Silva, diz que estão estágio avançado em Brasília” (Mais em https://bit.ly/3mflk3J).
Mistério – Tem sido um mistério as informações sobre os inquéritos números 1289, 1290, 1291 e 1292 tramitam no STJ, sob a relatoria do ministro Francisco Falcão, que corre em segredo de Justiça, e do qual não foram divulgados todos os nomes de autoridades com foro envolvidas. Processos que correm no STJ, geralmente, são aqueles que envolvem governadores, juízes e conselheiros de tribunais de contas.
Os processos se vinham praticamente parados, há vários meses, desde a Operação Calvário 7 (Juízo Final), quando o ministro Falcão determinou, em 18 de dezembro, mandados de buscas e apreensão contra três conselheiros do Tribunal de Contas do Estado: André Carlo Pontes, Artur Cunha Lima e Nominando Diniz. De quebra, mandou afastar Artur e Nominando.
Bilhões – A organização criminosa desbaratada pela Calvário movimentou bilhões de reais da área de Saúde do Estado. Numa primeira estimativa, realizada pelo Gaeco, dessa movimentação bilionária, pelo menos R$ 134,2 milhões passaram por uma torrefação criminosa e viraram propina.
O dinheiro sujo foi usado para o enriquecimento ilícito dos chefões, financiar com o suborno a leniência e cumplicidade de autoridades nos demais poderes e, ainda, bancar campanhas eleitorais. (*) Créditos: BlogDoHelderMoura
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