Sikêra Jr. é condenado por ofender trans que interpretou Jesus: “Raça desgraçada”

O apresentador usou a imagem da modelo ao tratar de um crime cometido por um casal de mulheres lésbicas. Além disso, Sikêra afirmou “isto é um lixo, uma bosta, uma raça desgraçada”, em seu comentário.

No processo, Sikêra defendeu-se dizendo que em momento algum quis compará-la às assassinas e que “apenas emitiu opinião sobre movimentos que, como a Parada Gay e seus adeptos, tratam com chacota os símbolos do cristianismo”.

“Ao sair desfilando vestida de Jesus Cristo, deveria ter previsto que tal manifestação chocaria a sociedade”, disse a advogada Viviane Barros Vidal, que representa Sikêra Jr. no caso.

O colunista informa também que o juiz do caso, Sidney da Silva Braga, afirmou em sua decisão que ficou demonstrado que Sikêra se utilizou da transexualidade e da imagem da modelo para associá-la à prática de um crime. “O fato de a autora ser artista reconhecida não autoriza que possa ter sua imagem exposta sem autorização e ser chamada de ‘raça desgraçada’ em contexto de crítica à prática de um crime que com ela não tem qualquer relação”, diz a sentença.

Além da indenização, o magistrado também determinou que a imagem da modelo seja retirada da reportagem sobre o crime, que foi postada no YouTube. A decisão, no entanto, ainda cabe recurso. (*) IstoÉ


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