Camila defende ações práticas de retomada econômica e afirma que Governo paralisou diante da pandemia

"A Paraíba está tão atrasada que ainda estamos cobrando leitos e respiradores, mesmo depois de 90 dias do início da doença", lembra a parlamentar. 
A deputada estadual Camila Toscano (PSDB). Foto: Divulgação / Ascom. 
A deputada estadual Camila Toscano (PSDB) defendeu, nesta sexta-feira (5), durante a reunião da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), a união de força entre o Legislativo, Governo do Estado e o setor produtivo na formatação de um plano de retomada da economia. Para a tucana, não existe mais tempo para discussão e sim de ações concretas para a volta do funcionamento do comércio.

“O Governo do Estado parece que paralisou diante da pandemia. A Paraíba está tão atrasada que ainda estamos cobrando leitos e respiradores, mesmo depois de 90 dias do início da doença. Éramos para discutir o retorno das atividades econômicas com uma situação da saúde estabilizada. Se o Estado tivesse cumprido tudo que prometeu na saúde, nós estaríamos em outro patamar. Como não estamos, temos que unir forças, Legislativo, Executivo e o setor que produz para encontramos soluções seguras para a volta das atividades”, disse a deputada.

Camila defende ainda que é essencial manter um equilíbrio entre as ações da saúde e das adoções de medidas de retomada econômica. “Temos que equilibrar essa balança nesse processo de volta que é essencial e urgente. Daqui a pouco as pessoas vão começar a morrer de fome, de depressão, desiludidas com a vida por não ter o que colocar dentro de casa para os filhos. É essencial salvar vidas nesse momento, mas é essencial também garantirmos o emprego das pessoas”, destacou.

Segundo a deputada, o Governo do Estado falhou e tem falhado, principalmente, nas ações de saúde. Ela disse que na região do Brejo, por exemplo, não existe nenhum investimento em na área. “O Conselho Regional de Medicina (CRM) atesta que o Brejo não tem hospital de referência para internamento de pacientes com Covid-19. Essa é a realidade que temos nesse momento, depois de 90 dias de isolamento. Vamos que sequer a rede pública foi montada e se preparou para a crise. Apesar disso, não podemos mais esperar para trabalhar no retorno das atividades econômicas”, observou. (*) Ascom

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