PB registra primeiro caso de coronavírus e especialista reforça necessidade de praticar atitudes que combatem o vírus

O médico infectologista Fernando Chagas. Foto: Ascom Hapvida JP. 
POSITIVO - A Paraíba registrou, na tarde desta quarta-feira (18), o primeiro caso de Coronavírus (Covid-19) no Estado. Trata-se de um homem de 60 anos com histórico de viagem à Europa, residente em João Pessoa, a vítima retornou de viagem no dia 29 de fevereiro. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Apesar de a capital paraibana ter registrado primeiro caso, o médico infectologista do Hospital do Hapvida em João Pessoa, Fernando Chagas, alerta que não há necessidade para pânico. “Estamos em meio a uma pandemia mundial. Era sabido que mais dias ou menos dias estaríamos registrando o primeiro caso. Apesar de termos confirmado o primeiro caso da doença em nosso estado, não se faz necessário pânico, é utilizar a sabedoria e atentar para as medidas de prevenção para combater o coronavírus”, destaca.

Fernando Chagas relata que entre as etiquetas respiratórias estão: a lavagem das mãos até a metade dos pulsos; uso de álcool em gel a 70% quando não houver a possibilidade de lavagem das mãos; ao tossir e/ou espirrar lembrar-se de levar o rosto à parte interna do cotovelo; evitar espaços com aglomerações, evitar tocar nariz, olhos e bocas; evitar cumprimentar com aperto de mãos, abraço ou beijo e utilizar lenços descartáveis quando estiver com o nariz escorrendo são algumas das recomendações que podem contribuir para evitar a doença.

A Paraíba é o 19º estado brasileiro a confirmar um caso da Covid-19 e o infectologista explica que caso o indivíduo venha a apresentar algum sintoma que gere a suspeita para coronavírus é importante buscar um atendimento especializado no intuito de diagnosticar e iniciar o tratamento. “Apesar de todo pânico que se faz em torno da doença por ser, de certo modo, algo ainda desconhecido é preciso nos sintomas mais graves, ou seja, os que apresentam febre e falta de ar, buscar uma unidade médico-hospitalar para receber as orientações adequadas”, orienta.

Fake News – Fernando Chagas aproveita a oportunidade e ressalta para necessidade de saber filtrar as informações, pois ao mesmo tempo em que se busca desenvolver um trabalho preventivo junto à sociedade, infelizmente as Fake News circulam pelos grupos de bate-papo virtual e, de certo modo, acabam prestando um desserviço, gerando pânico na população. (*) Ascom Hapvida JP

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