Doenças de carnaval: especialista fala dos problemas mais comuns neste período e explica como se prevenir

Mascáras de carnaval. Foto: Divulgação. 
O carnaval se aproxima e quem gosta do festejo, costuma planejar antecipadamente o destino, os blocos em que vai sair, as fantasias e sem esquecer, é claro, dos glitters e adesivos para dar aquele toque todo especial na maquiagem. Apesar da Festa de Momo ser um tempo de alegria e folia, o médico infectologista do Hapvida em João Pessoa, Fernando Chagas, fala das doenças do carnaval e destaca que é preciso se preocupar com a saúde, adotando medidas de prevenção.

“Nesse período há um aumento significativo de novos casos de algumas doenças virais, devido ao fato de as pessoas se aglomerarem mais, aumentando as chances de transmissão de doenças que se propagam ‘pessoa a pessoa’, tanto pelo toque como por secreções salivares, gotículas e transmissão sexual”, esclareceu.

Entre as doenças mais transmitidas durantes os festejos carnavalescos estão o HIV, as hepatites virais – dos vírus que causam a doença do beijo, além das viroses que provocam gastroenterites virais. Outra doença que também tem a transmissão aumentada é o HPV, vírus que causa verrugas genitais e o causador do câncer de colo do útero, na mulher. Bem como a sífilis, devido ao abuso de bebidas, excessos e, consequentemente, um relaxamento por parte das pessoas quanto aos cuidados com as infecções sexualmente transmissíveis.

O infectologista ressalta que o aumento dessas doenças ocorre também pela queda da imunidade e faz um alerta. “Durante as festas de carnaval as pessoas se aglomeram, excedem na bebida alcoólica e ficam noites sem dormir. Isso reflete na queda da imunidade e na exposição às diferentes doenças. É importante atentar para uma boa hidratação, além dos cuidados no consumo de bebidas alcoólicas e o uso de preservativo nas relações sexuais”, frisou Fernando.

Alimentação – O médico infectologista Fernando Chagas ainda chama atenção para as doenças que ocorrem por meio do consumo inadequado de alimentos, por isso orienta o cuidado ao escolher o que vai comer. “Um sanduíche não bem conservado pode simplesmente acabar com a folia de uma pessoa e colocá-la numa urgência hospitalar. É interessante sempre observar se o vendedor tem os cuidados mínimos com a higiene, se a comida esta bem conservada, se não há mudança na coloração e no cheiro do alimento. Qualquer odor, cor estranha ou caso perceba que não existem cuidados do vendedor com a limpeza do alimento, o ideal é não consumir”, orienta.

O especialista ressalta também para o uso do protetor solar e a hidratação. “Grande parte dos atendimentos em urgências nesse período são feitos por causa de pessoas que estavam desidratas, com insolação e com sinais e sintomas de infecções intestinais. Seguindo as orientações, no mais é só aproveitar a festa”, finaliza. (*) Ascom Hapvida JP

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