Associação Paraibana de Advocacia Municipalista se une a Famup na defesa pela unificação das eleições

PEC 56/2019Os presidentes da Associação Paraibana de Advocacia Municipalista (Apam), Marco Villar, e o da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), George Coelho, se reuniram nesta quarta-feira (22), para discutir assuntos de interesse das entidades, entre eles uma maior interação institucional, a sistemática tentativa de criminalização do exercício profissional dos advogados e contadores e a PEC 56/2019 (que propõe a unificação das eleições). Na ocasião, Villar disse que a Apam se une aos prefeitos paraibanos pela unificação do pleito em todo o País.

“A Apam e a Famup são parceiras em diversas causas e hoje estivemos com o presidente George Coelho para reforçar a nossa posição, enquanto associação, pela unificação das eleições para que aconteçam em 2022, garantindo economia aos cofres púbicos e evitando paralisação de serviços. Durante o encontro, conversamos também sobre as tentativas de criminalização da profissão dos advogados e contadores junto às prefeituras. Essa é uma causa em que a Famup garante apoio no enfrentamento dessa problemática”, destacou Villar.

O presidente George Coelho agradeceu o apoio da Apam na defesa da unificação das eleições e convidou o presidente Marco Villar para participar de encontro, nesta sexta-feira (24), em Campina Grande, que reunirá mais de mil prefeitos e vereadores no auditório da na Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep). “Será um momento importante e contamos com a presença da Apam para juntos fortalecermos esse movimento. Também nos posicionamos favoráveis na defesa dos advogados e contadores que passam por um momento de dificuldade e perseguição na Paraíba”, disse.

A PEC 56/2019 – A PEC pretende estender os mandatos dos vereadores e prefeitos para que, a partir de 2022, as eleições municipais e gerais sejam unificadas. A iniciativa é do deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB/SC). A proposta cancela o pleito de 2020 e com isso os brasileiros iriam às urnas dois anos depois para votar para presidente, governador, senador, deputado federal, deputado estadual, prefeito e vereador.

O autor da PEC 56 afirma que a unificação das eleições já em 2022 vai gerar economia de R$ 1 bilhão. Contudo, dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que em 2012 as eleições municipais custaram aos cofres públicos R$ 483 milhões; e em 2016, R$ 650 milhões. Ou seja, 134,6% a mais. Portanto, na mesma proporção para 2020, o valor total das eleições municipais seria de R$ 874,9 milhões, abaixo da projeção de economia.

Assessoria

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