“O local era um alvo de busca e apreensão, mas quando abrimos o computador encontramos vídeos e fotos de crianças caracterizando a prática do crime de pornografia infantil. O suspeito foi encaminhado para a Delegacia e depois de ser ouvido foi arbitrada a fiança de R$ 5 mil que foi paga e ele foi liberado para responder pelo processo em liberdade”, explicou a delegada Alba Tânia, que coordenou a operação na cidade.
O objetivo da operação nacional é combater a prática de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes, na internet. A força-tarefa foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MSP) e envolveu Polícias Civis do Distrito Federal e de 26 Estados. Os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas do MJSP, com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais, que apresentavam indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.
O resultado destes levantamentos foi repassado para as Delegacias de proteção à criança e ao adolescente, e de repressão a crimes informáticos que instauraram inquéritos e solicitaram aos juízes locais a expedição dos mandados de busca e apreensão. As ações simultâneas mobilizam um efetivo de mais de 1500 policiais em todo o país e o trabalho é decorrente de cooperação mútua entre a Diretoria de Inteligência e a Diretoria de Operações vinculadas à Secretaria de Operações Integradas do MJSP.
A Operação também contou com a colaboração da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega em Brasília (US Immigration and Customs Enforcement-ICE), oferecendo cursos e capacitações que subsidiaram as quatro fases da Operação Luz na Infância.
Secom-Pb
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