Após relatos de agressões provocadas por seus apoiadores, o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse lamentar os episódios, mas não ter controle diante da situação.
A declaração do deputado federal ocorre dias depois de episódios de agressão de seus apoiadores terem sido registrados pelo país, como agressões a uma jornalista no Recife e a morte a facadas de um mestre capoeirista na Bahia, na madrugada de segunda-feira (8).
O capoeirista defendeu o voto em Fernando Haddad (PT) enquanto o agressor, aos gritos, defendia o apoio a Jair Bolsonaro (PSL) -ambos disputarão o segundo turno. A discussão terminou com Katendê sendo atingido por 12 golpes de faca. Ele morreu no local.
Ao deixar a casa de um de seus aliados, o empresário Paulo Marinho, onde gravou programas de televisão nesta terça (8), Bolsonaro falou sobre apoio político.
Ele disse ainda que aguarda posicionamento do DEM, legenda que estava na base de Geraldo Alckmin (PSDB), sobre apoio à sua candidatura no segundo turno.
Bolsonaro atacou ainda o seu adversário repetindo que Haddad é fantoche do ex-presidente Lula. Com informações da Folhapress.
(Foto: Divulgação / © Reuters Photographe
https://www.msn.com/pt-br/noticias/eleicoes/bolsonaro-lamenta-agressões-mas-diz-não-controlar-apoiadores/ar-BBOaGpo?ocid=spartandhp
"Será que a pergunta não tem que ser invertida não? Quem levou a facada fui eu. É um cara lá que tem uma camisa minha, comete um excesso, o que eu tenho a ver com isso? Eu lamento, peço que o pessoal não pratique isso, mas eu não tenho o controle", afirmou ao ser questionado sobre atos de violência cometidos em seu nome.
Romualdo Rosário da Costa, 63, foi morto a facadas após uma discussão política. Ele estava em um bar no bairro do Engenho Velho da Federação, periferia de Salvador, quando discutiu com outro homem sobre a eleição presidencial.
Bolsonaro reconheceu a polarização da disputa presidencial, mas disse que o clima não está muito bélico. "Não ta tão bélico assim não. Está acirrada essa disputa, mas é só um caso isolado, a gente lamenta", acrescentou.
"Vários [autoridades] me ligaram, mas me permitam aqui a reserva. Com presidenciáveis eu já conversei já com dois, mas não é o caso de falar aqui porque foi uma conversa reservada. Quase todos graças à minha humildade, meus propósitos de servir à Pátria", afirmou.
"Eu tive um informe agora, que não é informação, de que o DEM teria declarado apoio para mim. Eu estou aguardando ser oficializado", afirmou.
O deputado federal disse ainda que independentemente dos posicionamentos das lideranças das legendas, ele já conta com o apoio de muitos parlamentares e de representantes de setores da sociedade.
(Foto: Divulgação / © Reuters Photographe
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