A Polícia Militar informou que pelas características descritas por testemunhas, a morte de Eberson Vicente da Silva o caso se trata de uma execução. O pai da vítima, José Francisco da Silva, relatou que o filho havia se envolvido em delitos quando era adolescente, mas que não faltou conselho e orientação.
“Ele estava comigo pouco antes [do crime], a gente havia acabado de jantar. Ele perguntou o que eu ia fazer, falei que ia trabalhar. Disse ‘então eu vou ficar aqui na frente’. Depois chegou um menino e falou ‘atiraram no seu filho’. Acabou comigo”, comentou o pai de Eberson. Antes de ser morto, o jovem havia sido apreendido como adolescente por tráfico de drogas, roubo e porte ilegal de arma.
'Eu fazia de tudo'
“É uma tristeza, porque ele estava para ir para o exército agora. Eu fazia tudo. Tudo que um pai poderia fazer por um filho, eu fiz. Eu pedia todo dia, ‘filho, pelo amor de Deus, seja um homem. Fique velho que nem seu pai’. Eu nunca fui a uma delegacia, nem para servir de testemunha. E agora passo por isso, ver meu filho estirado igual a um bicho”, desabafou o pai da vítima.
O corpo do jovem foi examinado e encaminhado para a Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), no bairro do Cristo Redentor em João Pessoa. Até o início da manhã desta sexta-feira (9) nenhum suspeito tinha sido preso.
G1PB
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