Subida de Aécio Neves em pesquisa de opinião instala otimismo entre estrategistas tucanos; "Adotamos a estratégia certa desde o ano passado, os resultados estão aparecendo agora", comemora senador Cássio Cunha Lima (PB), um dos políticos mais próximos do tucano; "O pacto de não agressão entre Aécio e Eduardo Campos foi uma decisão acertada. Está empurrando o governo para as cordas", definiu ele ao 247; defensor de um vice nordestino para seu amigo mineiro, o ex-governador da Paraíba trabalha com a certeza de que o segundo turno da eleições de outubro está garantido desde já; "Quem sabe ler as pesquisas percebe que a hipótese de uma solução em primeiro turno não existe mais", acredita ele
Um dos principais estrategistas da campanha do presidenciável Aécio Neves, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) trabalha com a certeza de que a disputa eleitoral só será decidida em segundo turno:
- Todas as pesquisas apontam a queda constante da presidente Dilma e a subida sustetada dos candidatos da oposição. O pacto de não agressão entre Aécio e Eduardo Campos funciona e está empurrando o governo para as cordas, disse Cunha Lima ao 247, durante o Fórum Emprearial de Comandatuba, na Bahia.
- Estamos executando a estratégia correta desde o ano passado. Os resutados estão aparecendo agora, sublinhou ele.
O senador, no entanto, não enxerga uma caminhada fácil para nenhum dos candidatos.
- Já está claro que está será uma eleição bastante instável, e isso é muito ruim para o governo, que é quem tem mais a perder, refletiu. "A esta altura, quem sabe ler as pesquisas vê claramente que a hipótese de solução em primeiro turno não existe mais. Além disso, se o governo não tiver um pouco de sorte, os dois candidatos da oposição podem muito bem passar para a segunda volta.
Para Cunha Lima, está no Nordeste a solução para seu amigo mineiro resolver a eleição. O ex-governador da Paraíba lembra que, em 2010, a então candidata Dilma Rousseff abriu 10 milhões de votos de frente para o tucano Aécio Neves exatamente no Nordeste.
- Agora, já resolvemos a Bahia, com um acordo que pelo menor dividirá o eleitorado. Em Pernambuco, o Eduardo resolveu isso para nós, porque vai sair de lá bem forte, sem abrir espaço para o candidato oficial. Falta acertarmos as coisas no Ceará, afirmou.
O ex-senador Tasso Jereissati é um dos cotados para ficar com o lugar de vice na chapa de Aécio, mas está em curso um acordo com a ala paulista do PSDB, que poderá levar o ex-governador José Serra ou o senador Aloysio Nunes Ferreira a ocupar esse lugar:
- Acho que o eleitorado de São Paulo, independentemente de estar representado diretamente na chapa, nos dará uma votação expressiva. Nosso foco, hoje, deve ser trabalhar para diminuir a distância que nos separa da candidata do governo no Nordeste.
Para Cunha Lima, "se o eleitorado se comportar da mesma maneira que na última eleição, não podemos perder a chance de nos reforçarmos onde Dilma e Eduardo são forte hoje".
O estrategista tucano não espera um novo grande salto do presidenciável do PSDB nas próximas pesquisas. No último levantamento CNT/MDA, Aécio Neves deu um salto de cinco pontos percentuais em relação ao que tinha em fevereiro.
- Quando sentar na cadeira do Jornal Nacional, ou seja, depois da Copa do Mundo, Aécio terá um terço do eleitorado ao seu lado. Dali para a frente, o crescimento será mais rápido. (Da redação com o portal247)

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