'Caravana' inspeciona hospitais de Itabaiana e Itapororoca

Deputados inspecionaram condições de atendimento aos pacientes no Hospital Geral Prefeito José Félix de Brito, em Itapororoca.

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Divulgação
Inspeção ao hospital de Itabaiana aconteceu depois da vistoria realizada no Hospital Geral de Itapororoca
A Caravana da Saúde da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou mais uma rodada de vistorias aos hospitais do Estado. Ontem, foi a vez dos deputados analisarem as condições de atendimento aos pacientes no Hospital Geral Prefeito José Félix de Brito, no município de Itapororoca, região do Vale do Mamanguape, e no Hospital Sebastião Rodrigues de Melo, em Itabaiana.
Os representantes da Caravana têm elaborado relatórios individuais de cada hospital visitado que serão encaminhados à Secretaria de Estado da Saúde e ao Ministério Público da Paraíba (MPPB).
Embora os deputados tenham encontrado o hospital com estrutura física em boas condições, a diretora administrativa Kaliny Medeiros informou que além do hospital não possuir um laboratório, também não possui Unidade Intensiva de Terapia (UTI), e está com o equipamento de raio X parado.

CIRURGIAS ELETIVAS ESTÃO PARADAS

A inspeção ao hospital de Itabaiana aconteceu depois da vistoria realizada no Hospital Geral de Itapororoca. Durante a fiscalização, a deputada Olenka Maranhão (PMDB) criticou a falta de manutenção da estrutura física do hospital e a paralisação das cirurgias eletivas, já que a estrutura foi construída com a finalidade de atender como centro cirúrgico.
Segundo ela, a estrutura está necessitando de manutenção.
"O que vemos é uma precariedade. Hoje mesmo nós constatamos que não estão realizando nenhuma cirurgia eletiva. Em resumo, está funcionando como uma simples maternidade", disse a deputada.
Outro problema constatado após a fiscalização foi a falta de contratação e o pagamento de salário dos funcionários.
"Escutamos reclamações de trabalhadores no que diz respeito ao recebimento de proventos, inclusive pontuando que muitos sequer têm direito a receber o décimo terceiro, mesmo prestando seu serviço mensal.
O diretor administrativo do Hospital de Itabaiana, João Batista, disse que há mais de um ano não há nenhuma contratação de médicos e enfermeiros. Apenas algumas substituições. "Além do mais aqui nós não temos UTI, o que faz com que seja necessária a transferência do paciente", explicou.

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