| Vereadores discutem PCCR do magistério municipal (Imagem: Fato a Fato) | 
 GUARABIRA  (PB) – A Câmara Municipal começa a discutir, a partir das 14h desta  quinta-feira (13), o Projeto de Lei 11/2013 que cria um novo PCCR (Plano  de Cargo, Carreira e Remuneração) para o magistério do município de  Guarabira.
 O projeto é de autoria do Executivo  Municipal. Como o documento possui pontos considerados desfavoráveis a  categoria, o Sindicato dos Professores de Guarabira pede o apoio dos  vereadores, sobretudo nos artigos onde foram suprimidos direitos  adquiridos na gestão anterior.
 A bancada de oposição ao prefeito Zenóbio  Toscano, composta de seis parlamentares, avisa que votará pelas  contrapropostas apresentadas pelos professores. A base de sustentação do  gestor municipal, integrada por nove vereadores, ainda encontra-se  dividida.
 Na última sessão, na presença de  professores e dirigentes sindicais, os vereadores Beto Meireles e Jáder  Filho, ambos da bancada situacionista, disseram que se depender deles,  os professores não serão prejudicados.
 Pontos polêmicos - No  novo PCCR, no artigo 20, a Prefeitura de Guarabira deixa implícita a  divisão da carga horária do magistério, instituindo apenas 30 horas por  semana. No projeto anterior, enviado pela administração da ex-prefeita  Fátima Paulino â Câmara Municipal e aprovado pelos vereadores, o  professor trabalhava 20 horas semanais em sala de aula, 5 na atividade  departamental e mais 5 extra-classe.
 Outra conquista reivindicada pelo  sindicato, diz respeito ao quesito da ascensão profissional e salarial.  No PCCR anterior, por exemplo, quando um professor saia, por prova de  titulo, do ensino médio e passava a lecionar no superior, tinha uma  gratificação de 20% acrescida em seus proventos. No documento enviado  pela Prefeitura de Guarabira para apreciação da Câmara de Vereadores,  não há especificação de mudança de classe.
 Há outros pontos polêmicos, inclusive  quanto a dobra da carga horária, que também serão discutidos na sessão  desta terça-feira. O presidente da casa, vereador Lucas Porpino,  garantiu que todos os trâmites legais a aprovação da lei serão  empregados, principalmente em beneficiando dos professores da rede  municipal de ensino.
 Da Redação/Fato a Fato
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