Célio Alves foi condenado pela corte eleitoral paraibana após acusação de violência política de gênero contra a deputada Camila Toscano.
Em nota publicada nas suas redes sociais, o ex-candidato a deputado estadual e comunicador Célio Alves disse ter sido inocentado em primeira instância sobre a acusação de prática de violência política de gênero e que os seus advogados irão recorrer da decisão do TRE-PB junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Foto: Secom-PB, via g1 Paraíba.
Célio Alves, atualmente pré-candidato a vereador em Guarabira pelo PSB, foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB) acusado de praticar violência política de gênero contra a deputada estadual Camila Toscano (PSDB)
Confira: TRE-PB condena ex-candidato a deputado estadual por violência de gênero e o deixa inelegível
NOTA
1. Eu fui INOCENTADO em decisão de primeira instância prolatada pela juíza eleitoral, que ouviu as partes e examinou as provas por elas apresentadas.
2. O relator, no Tribunal Regional Eleitoral, votou pela manutenção integral da sentença da juíza eleitoral, tendo havido entendimento diferente da maioria.
3. Da decisão do TRE, a DEFESA RECORRERÁ ao Tribunal Superior Eleitoral, onde haveremos de PROVAR a minha INOCÊNCIA, restabelecendo a decisão da juíza da 10ª Zona Eleitoral que havia me INOCENTADO.
4. Reitero que nutro o mais republicano respeito pelo TRE da Paraíba e por sua Presidência, tendo inexistido qualquer comportamento inadequado para com a Corte Eleitoral ou com quem quer que seja, o que restará devidamente esclarecido no foro e momento oportunos.
5. Seguirei normalmente com a minha atuação política em Guarabira, onde SEREI CANDIDATO A VEREADOR, submetendo-me ao JULGAMENTO DAS URNAS. A minha luta em defesa do povo de Guarabira jamais vai cessar.
6. VOTEI EM MULHERES EM 11 ELEIÇÕES, para vereadora, prefeita, deputada estadual, senadora, vice governadora, vice-presidente e presidente da República. Posicionei-me contra o golpe que tirou o mandato da única mulher eleita presidente do país. Continuarei a defender a participação da mulher na política, bem como de negros, pobres e de outros segmentos da sociedade que, historicamente, não têm voz nos espaços e instituições públicos.
7. A luta em favor da presença da mulher na política é uma causa nobre, nunca devendo servir de instrumento de disputa político-eleitoral. Por essa razão, estranho que algumas vozes que se levantam agora tenham silenciado totalmente quando o mesmo tipo de acusação ocorreu contra um senador paraibano e um prefeito de uma grande cidade do estado, tão somente por serem do mesmo grupo político.
Célio Alves
Advogado
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