Após posse, Lula recebe a faixa presidencial de grupo representando o povo brasileiro

Foto: AFP / Carl de Souza. 
Após ser empossado como presidente da República em sessão solene no Congresso Nacional, em Brasília, na tarde deste domingo (1º), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu a faixa presidencial. O momento aconteceu no Palácio do Planalto.

A entrega da faixa quebrou os protocolos e, pela primeira vez, um grupo de pessoas foi escolhido para fazer a condecoração de Lula com o objetivo de representar o “povo brasileiro”. Veja quem são os representantes da população:

Francisco, 10 anos, morador de Itaquera

Aline Sousa, 33 anos, catadora

Cacique Raoni

Wesley Rocha, 36 anos, metalúrgico

Murilo Jesus, 28 anos, professor

Jucimara Santos, cozinheira

Ivan Baron, que teve paralisia cerebral

Flávio Pereira, 50 anos, artesão

Além dos convidados, a cachorra “Resistência”, adotada quando Lula ficou preso em Curitiba, também subiu a rampa do Planalto.

Como não participou da cerimônia de posse do seu sucessor, Jair Bolsonaro (PL) não cumpriu o rito de entregar o adereço. O ex-presidente, que foi derrotado nas eleições de outubro e desde então fez poucas aparições públicas, viajou para os Estados Unidos em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) na sexta-feira (30).

Já o ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), eleito senador pelo Rio Grande do Sul, já havia dito que não passaria o item. “Não sou presidente e não vou botar a faixa em Lula”, falou ele em entrevista ao jornal Valor Econômico em novembro.

Existiam as possibilidades de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado e do Congresso Nacional; Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara; ou um cerimonialista entregar a faixa presidencial ao presidente eleito, conforme informou a coluna da jornalista Malu Gaspar, no jornal O Globo.

Em 2003, Lula recebeu a faixa das mãos de FHC e, em 2011, entregou o item para sua sucessora, Dilma Rousseff.

Discurso

Antes de receber a faixa presidencial, Lula tomou posse como presidente da República em sessão solene do Congresso Nacional. Ele prometeu união, falou em reconstruir o "Brasil para todos", além de exaltar a democracia.

"O mandato que recebemos, frente a adversários inspirados no fascismo, será defendido com os poderes que a Constituição confere à democracia. Ao ódio, responderemos com amor. À mentira, com verdade. Ao terror e à violência, responderemos com a Lei e suas mais duras consequências", falou.

"Sob os ventos da redemocratização, dizíamos: ditadura nunca mais! Hoje, depois do terrível desafio que superamos, devemos dizer: democracia para sempre!", completou. (*) Yahoo

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