Mais de 69 milhões de brasileiros não tomaram a primeira dose de reforço contra a Covid-19, diz MS

Vacinas estão disponíveis nos mais de 38 mil postos de vacinação em todo Brasil. 

Foto: Secom / MS / Divulgação. 
Mais de 69 milhões de brasileiros ainda não voltaram aos postos para receber a primeira dose de reforço da vacina contra a Covid-19, segundo dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Já 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram. Os imunizantes estão disponíveis em mais de 38 mil postos de vacinação em todo Brasil. 

O Ministério da Saúde reforça a importância de completar essa etapa do ciclo vacinal, aumentando a imunidade contra a doença. Estudos mostram que a estratégia de reforçar o calendário vacinal contra o coronavírus aumenta em mais de cinco vezes a proteção contra casos graves e óbitos pela Covid-19.

A primeira dose de reforço, recomendada para pessoas com mais de 12 anos de idade, deve ser aplicada quatro meses depois da segunda dose ou dose única. Já a segunda dose de reforço, no momento, é recomendada pelo Ministério da Saúde para a população acima de 40 anos de idade e trabalhadores da saúde independentemente da idade.

As vacinas recomendadas para as doses de reforço são da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen - essas podem ser utilizadas para pessoas com 18 anos de idade ou mais. Para os adolescentes entre 12 e 17 anos, preferencialmente deve ser utilizada a vacina Pfizer. Caso não esteja disponível, pode ser utilizada a vacina CoronaVac na dose de reforço.

Para quem começou o esquema vacinal com a dose única da Janssen, a recomendação é a seguinte: três reforços para pessoas com idade igual ou maior que 40 anos; e dois reforços para pessoas de 18 a 39 anos. O primeiro reforço é aplicado dois meses após o início do ciclo; e os outros devem obedecer ao intervalo de quatro meses. A orientação é que também sejam utilizadas as vacinas AstraZeneca, Pfizer ou a própria Janssen para as doses de reforço.

As recomendações do Ministério da Saúde foram feitas a partir de estudos que demonstram que a imunogenicidade após aplicação de doses de reforço heterólogas, com combinação diferente de vacinas contra a Covid-19, foi adequada e superior a esquemas sem doses de reforço. (*) Ministério da Saúde


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