"Local do crime foi adulterado", diz delegado sobre assassinato de empresário paraibano

O assassinato ocorreu no interior da Paraíba durante suposta operação da Polícia Civil de Sergipe. 

Gerfferson, a vítima. Foto: Divulgação / Redes Sociais. 
Novidades sobre o caso do advogado que foi morto durante uma operação feita por policiais de Sergipe no sertão da Paraíba. Um laudo produzido pela Polícia Civil aponta que o local em que Gefferson de Moura, de 32 anos, morto durante uma operação policial de Sergipe no Sertão paraibano, foi adulterado pelos policiais que participaram da ação. A informação foi divulgada, durante uma entrevista coletiva, realizada na manhã desta quarta-feira (24).

Durante a tarde da última terça-feira (23), a Justiça atendeu a um pedido da polícia da Paraíba e mandou prender os policiais envolvidos nesse crime. Eles já foram detidos em Aracaju e vão ser interrogados por policiais civis da Paraíba.

Segundo informações do delegado Sylvio Rabelo, da 3ª Superintendência Regional de Polícia Civil da Paraíba, uma equipe da Polícia Civil de Sergipe estava no território paraibano realizando diligências. O objetivo era prender um grupo criminoso que atua roubos de cargas e outros crimes em Sergipe e que havia se escondido na Paraíba.

Os policiais de Sergipe estavam de posse de mandados de prisão expedidos pela Justiça para serem cumpridos durante a ação. No entanto, eles se depararam com um homem que estava a bordo de um veículo e de posse de arma de fogo. Os policiais sergipanos reagiram e atingiram o motorista. O homem foi levado para o hospital de Santa Luzia. Uma pistola foi encontrada com ele.

"A ocorrência foi levada a Delegacia de Homicídios de Patos, onde o Inquérito foi instaurado no intuito de esclarecer tudo.  Várias diligências estão sendo feitas", afirmou Rabelo.

O veículo e a pistola encontrada com o suspeito, bem como as armas dos policiais sergipanos foram entregues à Polícia Civil da Paraíba, para serem periciados.

"A Polícia Civil da Paraíba está realizando oitivas e perícias e nomeou um delegado, em carater especial, para apurar o fato", acrescentou Rabelo. (*) T5

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