O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou, em conversa com empresários neste domingo (21), a importância da vacinação [anti-covid] em massa no Brasil "o mais urgente possível". Ele pediu a participação total da iniciativa privada nesse momento, em que o país enfrenta a pior fase do choque pandêmico.Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil.
"Existe uma disputa feroz de política no Brasil. Vocês (empresários) sabem e são parte disso... Na pandemia, deveríamos estar um pouco menos armados, desarmados, próximos um do outro", disse ele, em live, na noite deste domingo.
Guedes disse que a pandemia atropelou a estratégia da equipe econômica, que estava debruçada nos gastos públicos e em uma agenda de reformas. "Agora, temos de voltar às reformas, onde estávamos antes da pandemia", disse.
Segundo ele, "as coisas estavam começando a melhorar", com o Brasil voltando em 'V' do choque pandêmico, quando foi acometido pela segunda onda de maneira severa. O ministro afirmou, porém, que o País não vai "esmorecer".
Ao falar sobre o custo Brasil, respondendo a uma pergunta do empresário Jorge Gerdau, afirmou que o governo não vai entregar a indústria brasileira no meio de uma crise - e citou a redução de custos logísticos com a queda da tarifa de importação. "Somos liberais, mas não somos trouxas", disse.
Guedes participou neste domingo de live do Parlatório, organização sem fins lucrativos. Participaram do encontro virtual o ex-Secretário Nacional de Segurança Pública e ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência, General Santos Cruz, o médico Raul Cutait, a jurista Ellen Gracie, os empresários Abilio Diniz, Luiza Trajano, Jorge Gerdau Flavio Rocha, o ex-ministro da Fazenda e atual diretor do Banco Safra, Joaquim Levy, além do também ex-ministro Luiz Furlan. (*) R7, com Agência Estado
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