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Foto: Concepção artística / Reprodução. |
A aeronave, de matrícula PS-SPJ, é um Airbus A320ceo de 16 anos de idade que voou antes pela Vueling Airlines, low-cost da espanhola Iberia. A tripulação que estava a bordo da aeronave era composta pelo Comandante Juliano Pegoraro e Jaqueline Guglielme, e os co-pilotos Peter e Lucas.
Este primeiro A320 está com a fuselagem branca, motor amarelo e a cauda em degradê cinza, as cores da antiga operadora. Da Itapemirim está apenas um adesivo na parte central da fuselagem. Assim que o jato pousou em Natal, foi recebido com um batismo, onde os bombeiros do aeroporto jogam água sobre a aeronave, uma tradição na aviação para novas aeronaves, empresas aéreas e também para despedidas.
O voo de entrega saiu de Madri, onde o avião estava estocado, fez uma parada na Ilha do Sal, em Cabo Verde, e chegou hoje no meio do dia em Natal, a primeira parada no Brasil e onde fará a nacionalização, antes de seguir para São José dos Campos, onde será pintado e configurado no padrão da empresa.
Segundo entrevista concedida por Sidnei Piva de Jesus à Revista Veja, são esperados mais nove jatos ainda nesse mês. A expectativa é que, em 27 dias, a empresa inaugure suas operações, com os primeiros voos entre Brasília, Vitória, São Paulo (Guarulhos) e Belo Horizonte.
Além do serviço de passageiros, a companhia já planeja voltar ao setor de carga aérea
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Foto: Concepção artística livre / Aerolin. |
A notícia veio no sábado (19), junto com a entrevista de Sidnei Piva de Jesus à Revista Veja. Tal informação também surge após vários rumores que circulavam desde que a empresa, especialista do setor de transporte rodoviário, anunciou seu retorno ao setor aéreo, 20 anos após o fracasso da Itapemirim Cargo.
A primeira geração da empresa aérea começou na década de 1990 no setor de cargas aéreas com o clássico Boeing 727 cargueiro, das variantes -100 e da maior, a -200. Eles integravam o negócio de cargas da empresa, que utilizava também os bagageiros dos ônibus, pequenos caminhões (inclusive os nacionais Agrale) e também carretas, operando uma logística integrada nunca vista.
Infelizmente, a ideia não durou muito, já que os custos da operação aérea nunca são baixos e exigiam aporte de outros setores da empresa. Com isso, a empresa foi desfeita com 10 anos de idade, acima da média para muitas aéreas brasileiras.
Os 727 foram então para a África e os turboélices Cessna C208 Caravan, que eram usados em pequenas rotas regionais de passageiros, foram para a TAM. Curiosamente, um destes Caravan foi para a TwoFlex (hoje Azul Conecta) e hoje opera nos Bombeiros de Minas Gerais.
E eis que parte de toda essa história será revivida. Segundo Sidnei Piva disse à Veja, a empresa terá uma segunda fase com aviões cargueiros, já em julho.
“Nós já tivemos esse tipo de operação no passado. Na década de 1990, a Itapemirim chegou a ter sete aviões de carga de menor porte. Agora, estamos trazendo cinco cargueiros de grande porte, inclusive para levar produtos para o exterior”, afirma o executivo.
Ele não anunciou quais seriam os modelos desses aviões de menor ou maior porte, mas desejamos sucesso na empreitada, bem como usamos um pouco da imaginação e criamos um design de pintura para, quem sabe, “um virtual” Boeing 767F da empresa – tal modelo é referência no mundo da carga aérea. (*) Aerolin
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