A deputada estadual Camila Toscano (PSDB). Foto: Divulgação / Ascom. |
A depressão pós-parto atinge principalmente as mulheres, mas não é exclusividade delas. Os homens também podem passar pelo problema. Especialistas contam que, para eles, a condição é ainda pior, já que muitos pais não percebem que precisam de ajuda. Nas mulheres, em alguns casos, podem aparecer sintomas da doença, como tristeza, apatia, desalento e rejeição ao bebê, até mesmo durante a gestação.
“Precisamos alertar e discutir o tema para que mais pessoas tenham conhecimento do que está acontecendo e que é preciso procurar ajuda. Por isso, nesse Janeiro Branco precisamos reafirmar a nossa luta no combate à depressão. Na Paraíba, uma Lei (11.388/19) de nossa autoria cria a Política de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome da Depressão com o objetivo de detectar a doença ou evidências de que ela possa vir a ocorrer, visando prevenir seu aparecimento”, disse Camila.
A Lei prevê ainda a realização de pesquisas visando ao diagnóstico precoce da depressão e seus distúrbios; evitar ou diminuir as graves complicações para a população decorrentes do desconhecimento acerca da depressão e seus tipos, bem como aglutinar ações e esforços para maximizar seus efeitos benéficos. Números da Pesquisa Nacional de Saúde mostram que a depressão atinge cerca de 5% da população paraibana, o que corresponde a 188 mil pessoas.
Ajuda – A indicação dos especialistas é, no caso de apresentar alguns dos sintomas, procurar uma unidade de saúde e começar o tratamento especializado. O SUS oferece tratamento gratuito e atenção completa para as mães que passam pela depressão pós-parto. Vale lembrar que mulheres com doenças psiquiátricas prévias em gestações não planejadas ou em situação social de risco podem ser mais vulneráveis à doença. *Ascom
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