Camila é convidada pela Unale para definir propostas que serão transformadas em políticas públicas no Brasil

ATUAÇÃO - A deputada estadual e presidente da Comissão dos Direitos das Mulheres na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Camila Toscano (PSDB), foi convidada pela direção da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) para compor a comissão responsável em definir as quais propostas nas áreas de Combate ao Suicídio e Automutilação, Violência Contra a Mulher e Sistema Único de Segurança Pública, serão transformadas em políticas públicas nacionais. A reunião para análise de 71 propostas acontece em Brasília na segunda-feira (4) das 9h30 às 12h, na sede da Unale.

“Esse é mais um reconhecimento do nosso trabalho e atuação no combate ao feminicídio e combate ao suicídio e automutilação. Participamos de Seminários regionais para discutir os temas e pudemos apresentar nosso ponto de vista e nossas propostas. Agora, iremos fazer uma seleção das indicações para que sejam encaminhadas à Fundação Getúlio Vargas para a elaboração de política pública diretiva nestas searas. Vamos construir uma mobilização nacional no combate a violência contra a mulher e na luta por mais segurança”, destacou Camila.

Ainda em Brasília, a deputada paraibana participa de um curso ministrado pelo Diretor da Rede Internacional de Excelência Jurídica do Distrito Federal, Elias Lacerda, com o tema “Escuta Acolhedora”.

Propostas – Entre as propostas apresentadas estão algumas sugeridas pela deputada Camila Toscano como a realização de um trabalho nas escolas, desde a infância, sobre a Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio e outros mecanismos de proteção à mulher, além da inclusão de uma disciplina que aborde o tema violência doméstica domiciliar nas escolas e de discussões sobre a violência contra a mulher gestante e a mulher idosa.

Estão na lista ainda a garantia de um percentual de vagas em cursos profissionalizantes voltadas para mulheres em condição de violência doméstica; uma Lei que dê prioridade à mulher na espera para retirar que retirar documentos, pois muitas mulheres fogem e os maridos ficam com os seus documentos; além da implementação de cursos e políticas públicas para que possam capacitar as mulheres visando oportunizá-las a possuírem a sua fonte de renda para conseguirem se manter.

“É preciso dar estrutura para que essa mulher não dependa desse agressor financeiramente e sai do ciclo da violência. Muitas mulheres se mantêm em situação de vulnerabilidade em função de dependerem economicamente de seu agressor para seu sustento e de seus filhos”, lembrou a deputada Camila.

Ascom




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