Mulheres recebem 25% a menos e Comissão da Mulher realiza ação de conscientização junto a empresas e governo, destaca Camila

HORA DE TRABALHOAs mulheres recebem 25% a menos que os homens por hora trabalhada no Brasil, percentual maior que o registrado na América Latina e Caribe (17%). Os dados são de um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que avaliou a diferença salarial entre os sexos em diferentes setores do mercado de trabalho. Para a deputada estadual e presidente da Comissão dos Direitos da Mulher, Camila Toscano (PSDB), é preciso ter igualdade de direitos e oportunidades como forma de fortalecer a mulher no mercado de trabalho e isso só se faz a partir da formulação de políticas públicas.

Camila destacou que a Comissão da Mulher vai promover uma ação junto às empresas, mostrando os dados sobre a disparidade salarial e pedindo que implantem ações para reverter essa realidade. O mesmo será feito com o poder público. “Vamos encaminhar expediente para empresas, entidades representativas e Governo do Estado mostrando essa dura realidade das mulheres e sugerindo ações de equidade salarial, onde os que ocupam o mesmo cargo, tenham o mesmo salário, independentemente de gênero”, explicou.

“Observamos que as mudanças estão acontecendo, mas numa velocidade muito lenta. As mulheres realizam os mesmos trabalhos com as mesmas competências dos homens e não podemos aceitar essas desigualdades. Temos que discutir mais esse tema para tentar garantir o direito da mulher de ser remunerada da mesma forma que os homens”, destacou a deputada, observando que a mudança de mentalidade também se dá com informação.

O panorama geral é de redução da desigualdade salarial nos últimos anos e maior participação das mulheres no mercado de trabalho. No Brasil, a taxa de participação feminina no mercado de trabalho é de 52,3%, enquanto a masculina é de 72%. Segundo o relatório, 80% das tarefas domésticas são feitas por mulheres , o que impede a inserção e a permanência delas no mercado de trabalho, além de marcar sua presença em empregos de menor remuneração e maior flexibilidade.

Empreendedorismo – Outra defesa feita pela deputada é no estímulo à mulher para que ela garanta sua fonte de renda. “Precisamos incentivar mais o potencial feminino, qualificando as mulheres para que elas passem a se independentes. Isso refletirá positivamente sob diversos aspectos, sobretudo na questão da violência contra elas que, por muitas vezes, acontece dentro de casa”, disse Camila.

Assessoria

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