Governo Bolsonaro enfrenta hoje primeira greve geral, que mira enfraquecer reforma

Centrais sindicais de diversas categorias aderiram à greve em todo o País; trabalhadores e estudantes prometem tomar as ruas para protestar contra a reforma da Previdência e contra os cortes de verba na educação. 

Greve geral (Foto: Henry Milleo / Arquivo / Gazeta do Povo). 
Centrais sindicais de diversas categorias prometem parar as atividades durante 24 horas , nesta sexta-feira (14), e realizar uma greve geral em todos os 26 estados e no Distrito Federal. O principal alvo da ação é a reforma da Previdência, proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, que ainda está em análise no Congresso .

Na capital paulista, a paralisação foi confirmada no último dia 10 em plenária realizada com motoristas, metroviários e ferroviários. Além dessas categorias, bancários, metalúrgicos, professores e estudantes também aderiram à greve e estarão presentes nos protestos que acontecem nas ruas de todo o Brasil. Com isso, alguns serviços como o da CPTM, do Metrô, de ônibus, escolas, bancos, entre outros n ão estarão funcionando ou funcionarão parcialmente .

Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores ( CUT ), Vagner Freitas, essa greve pretende ser ainda maior do que a realizada em 2017, que pretendia barrar a reforma trabalhista e a reforma da Previdência propostas ainda durante o governo de Michel Temer (MDB).

"Sexta-feira é o dia de todos os brasileiros e brasileiras, com carteira assinada ou não, participarem da greve geral . Queremos mais empregos e geração de renda. Trabalhador não aguenta mais pagar as contas das crises perdendo direitos trabalhistas e previdenciários”, afirmou Freitas.

Ao protesto contra a reforma também serão adicionadas pautas de reivindicações de grupos específicos e gerais, entre eles, o protesto contra o corte de verbas em instituições públicas de ensino no País. A mobilização para a greve de hoje já vem sendo alimentada desde os últimos protestos nos dias 15 e 30 de maio a favor da educação , quando estudantes e professores se reuníram nas ruas de todo o País.

Em resposta à greve , simpatizantes do governo Bolsonaro afirmam duvidar que o evento será grande e orientam, nas redes sociais, para que os eleitores do peesselista “combatam” as manifestações. Enquanto isso, o governo federal informou que estará acompanhando as paralisações e que poderá prestar ajuda aos estados que enfrentarem problemas durantes os protestos.

Último Segundo - iG 
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