Deputada Camila Toscano - PSDB (Foto: Divulgação / Assessoria). |
“As investigações apontam a existência de um esquema de caixa dois que arrecadava recursos para a campanha eleitoral e para enriquecimento ilícito de integrantes do governo. Isso tratab de uma decisão de um desembargador. Ele fala claramente que Leandro, assessor da secretária Livânia Farias, foi receber dinheiro de propina no Rio de Janeiro. Não se pode permitir que um governador permaneça no poder tendo vencido as eleições usando caixa dois, a partir de dinheiro público, desviado da nossa saúde, do hospital de Trauma”, denunciou.
Camila Toscano reforçou a necessidade dos secretários envolvidos nas investigações serem afastados da gestão. “Estamos falando de secretários de Estado, do procurador-geral do Estado, pessoas com alto poder de decisão e que estão determinando para onde vai o nosso dinheiro. Ai, eu pergunto, adianta mudar a organização social se você permanece com as mesmas pessoas na gestão? Será que não se formara uma nova organização criminosa com essa nova organização?”, questionou.
A deputada afirmou que é necessário o governador João Azevedo agir com transparência e dar uma resposta à população, afastando os secretários de suas atuações na gestão. “Na vida pública não é suficiente apenas ser honesto, é preciso parecer honesto. E não está parecendo nenhum tipo de honestidade a condução desse governo com esse processo”, frisou.
CPI – A deputada Camila Toscano criticou ainda as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) apresentadas pela bancada de situação, que segundo ela, foram criadas apenas para não permitir a instalação da CPI da Cruz Vermelha. Ela disse que não há nenhum tipo de movimentação nenhuma dessas CPIs e nem interesse dos deputados para instalarem essas comissões. “Se for necessário ingressar na Justiça para que essas comissões se tornem inexistentes, nós assim, o faremos”, comentou, se referindo as CPIs sobre crimes de Feminicídio, de Homofobia, Obras Inacabadas e Indústria dos Pardais.
Assessoria de Imprensa
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