"Preciso pedir desculpas ao Brasil por ter viabilizado a candidatura de Bolsonaro."
Bebianno presidiu o PSL, foi advogado e coordenou a campanha de Bolsonaro (Foto: Créditos / Rafael Carvalho). |
Segundo Camarotti, Bebianno fez duras críticas ao presidente. "Preciso pedir desculpas ao Brasil por ter viabilizado a candidatura de Bolsonaro. Nunca imaginei que ele seria um presidente tão fraco", teria dito o ministro a um interlocutor. A decisão de demitir o ministro foi tomada por Bolsonaro na última sexta (15).
Presidente nacional do PSL durante a campanha eleitoral a pedido de Bolsonaro, de quem foi advogado, o ministro estava com o emprego ameaçado desde a última quarta-feira (13), quando o presidente disse, em entrevista à TV Record, que Bebianno poderia ter de “voltar às suas origens” caso fosse comprovada a participação dele em alguma irregularidade.
O estopim da crise foi uma reportagem do último domingo da Folha de S.Paulo, que mostrou que o PSL repassou R$ 400 mil a uma candidata a deputada federal de Pernambuco que recebeu 274 votos, quatro dias antes da eleição. O repasse, segundo o jornal, foi feito no período em que o ministro era presidente do partido. Atual presidente do PSL, o deputado Luciano Bivar (PE) é o grande nome da legenda no estado. Bebianno nega irregularidades nos repasses.
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